Brasil
Este artigo discute a produção das identidades não normativas de gênero no campo da cultura visual. O ponto de vista metodológico adotado é aquele dos estudos de cultura visual, de modo que se parte de autorretratos pioneiros da década de 1920, colocando em diálogo as imagens fotográficas das artistas Claude Cahun e Marcel Duchamp com as obras cinematográficas queer Pink Flamingos; Priscilla, a rainha do deserto; e A garota dinamarquesa. Essas obras recorrem à ficcionalização e à ambivalência das identidades, estratégias que produzem questionamentos e subversões com relação às normatividades sociais. Afirma-se, por fim, que a fotografia e o cinema queer caracterizam-se como campos de resistência na cultura visual, constituindo-se como obras que desestabilizam saberes e práticas sociais.
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