Hasta la fecha, la provisión de ayuda al desarrollo en materia educativa ha estado dominada por actores tradicionales como la ONU o la Unión Europea, cuyas políticas se han sustentado en enfoques multilaterales centrados en el fortalecimiento institucional y la cooperación con organizaciones no gubernamentales. No obstante, en los últimos años, la creciente implicación de China en la esfera de la cooperación internacional ha introducido nuevos paradigmas. Su estrategia se caracteriza por un modelo de cooperación bilateral que prioriza el desarrollo de capacidades técnicas o la transferencia de conocimientos especializados, especialmente en el ámbito de la formación profesional y tecnológica.
Con esta situación como punto de partida, el presente artículo aborda la creciente influencia del gigante asiático en el ámbito educativo africano, analizando su papel como actor clave en la cooperación internacional al desarrollo. En particular, se examina cómo la denominada diplomacia educativa se ha convertido en una herramienta estratégica para consolidar la presencia china en el continente.
En este análisis se explorarán las motivaciones que subyacen a esta política educativa, así como los beneficios y desafíos que plantea para las naciones africanas. Se profundizará en aspectos como el impacto en la capacitación del capital humano o la transferencia de conocimientos técnicos. Al mismo tiempo, se expondrán las críticas que ha suscitado este modelo de cooperación, especialmente en torno a la autonomía educativa de los países receptores y su posible carácter instrumental. Para ello, se ha recurrido a información recogida en tratados y documentos de carácter político, para así contribuir a situar los parámetros oficiales por los que se rigen sus acciones.
To date, the provision of development aid in the field of education has been dominated by traditional actors such as the United Nations or the European Union, whose policies have relied on multilateral approaches focused on institutional strengthening and cooperation with non-governmental organizations. However, in recent years, China’s growing involvement in international cooperation has introduced new paradigms. Its strategy is characterized by a bilateral cooperation model that prioritizes the development of technical capacities and the transfer of specialized knowledge, particularly in vocational and technological training.Taking this situation as a starting point, this article addresses the growing influence of the Asian giant in the African educational sector, analyzing its role as a key player in international development cooperation. In particular, it examines how the so-called educational diplomacy has become a strategic tool for consolidating China’s presence on the continent.The analysis explores the motivations behind this educational policy, as well as the benefits and challenges it presents for African nations. Special attention is given to the impact on human capital training and the transfer of technical knowledge. At the same time, the article presents the criticisms raised by this cooperation model, especially regarding the educational autonomy of recipient countries and its potential instrumental nature. The study draws on information gathered from treaties and political documents to help establish the official parameters that guide China’s actions.
Até o momento, a oferta de ajuda ao desenvolvimento no setor educacional tem sido dominada por atores tradicionais como as Nações Unidas ou a União Europeia, cujas políticas se baseiam em abordagens multilaterais centradas no fortalecimento institucional e na cooperação com organizações não governamentais. No entanto, nos últimos anos, a crescente participação da China na esfera da cooperação internacional tem introduzido novos paradigmas. Sua estratégia caracteriza-se por um modelo de cooperação bilateral que prioriza o desenvolvimento de capacidades técnicas e a transferência de conhecimentos especializados, especialmente no campo da formação profissional e tecnológica.Partindo dessa conjuntura, o presente artigo analisa a crescente influência do gigante asiático no setor educacional africano, examinando seu papel como ator-chave na cooperação internacional para o desenvolvimento. Em particular, investiga-se como a chamada diplomacia educacional tornou-se uma ferramenta estratégica para consolidar a presença chinesa no continente.A análise aborda as motivações subjacentes a essa política educacional, bem como os benefícios e desafios que ela impõe às nações africanas. Serão aprofundados aspectos como o impacto na capacitação do capital humano e a transferência de conhecimento técnico. Ao mesmo tempo, serão apresentadas as críticas que esse modelo de cooperação tem suscitado, especialmente no que se refere à autonomia educacional dos países receptores e ao seu possível caráter instrumental. Para tanto, foram utilizadas informações extraídas de tratados e documentos políticos, com o objetivo de situar os parâmetros oficiais que orientam suas ações.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados