O uso de camisa UV durante o exercício físico no calor favorece a termorregulação e o desempenho físico de corredores?

• Autores: Emanuel Mattos Della Lucia, William Martins Januário, Leonardo Mateus Teixeira de Rezende, Bruna Aparecida Fonseca Silva, Joao Carlos Bouzas Marins, Luciano Bernardes Leite, Antônio José Natali, Thales Nicolau Prímola Gomes
• Localización: Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (RBPFEX), ISSN-e 1981-9900, Vol. 18, Nº. 114, 2024, págs. 167-178
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • O uso de camisola UV durante o exercício físico no calor favorece a termorregulação e o desempenho físico dos corredores?
  • L'uso della maglietta UV durante l'attività fisica al caldo favorisce la termoregolazione e la prestazione fisica nei corridori?
  • Does the use of a UV shirt during physical exercise in the heat promote thermoregulation and physical performance in runners?
  • ¿El uso de camiseta UV durante el ejercicio físico con calor favorece la termorregulación y el rendimiento físico en los corredores?
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• Resumen
  • español

    Introducción: Hacer ejercicio se ha vuelto cada vez más desafiante debido a las constantes olas de calor. En este escenario, el uso de tecnologías, como la ropa deportiva, puede ayudar a los practicantes a mejorar el rendimiento y evitar enfermedades por calor, como el shock hipertérmico. Objetivo: Evaluar los efectos del uso de una camiseta con protección ultravioleta (UV) sobre la termorregulación y el rendimiento al correr en un ambiente caluroso con radiación solar. Materiales y Métodos: Nueve hombres (28,0±6,8 años) realizaron dos sesiones de ejercicio autorregulado (10km) en un ambiente caluroso con radiación solar (32ºC), vistiendo camisetas negras sin (SUV) y con (CUV) UV. Las principales variables analizadas fueron la temperatura interna (Tgastrointestinal), corporal (Tcorpórea) y cutánea (Tpele), tasa de acumulación de calor (TAC), tasa de trabajo realizado (TTR), frecuencia cardíaca (FC), percepción subjetiva del esfuerzo (RPE), temperatura confort (CT) y sensación térmica (ST). Resultados: No se observaron diferencias en los grupos Gastrointestinal, Tskin, Tcorporal T, TAC, TTR, HR, RPE, CT y ST entre los grupos SUV y CUV (p>0,05), con incrementos en relación al reposo a partir de 1km (p <0,05), a excepción de CT y ST que aumentaron a partir de los 3 km (p<0,05). En relación al TTR, hubo reducciones significativas y similares entre sesiones en relación al inicio del ejercicio a partir de los 4km. Conclusiones: El uso de camiseta con protección UV durante el ejercicio físico no favoreció la termorregulación y el rendimiento de los corredores.

  • português

    Introdução: Praticar exercícios têm se tornado cada vez mais desafiador devido às constantes ondas de calor. Nesse cenário, o uso de tecnologias, como as vestimentas esportivas, pode auxiliar os praticantes a melhorar o desempenho e evitar enfermidades pelo calor, como o choque hipertérmico. Objetivo: Avaliar os efeitos do uso de uma camisa com proteção ultravioleta (UV) sobre a termorregulação o desempenho de corrida em um ambiente quente e com radiação solar. Materiais e Métodos: Nove homens (28,0±6,8 anos) realizaram duas sessões de exercício autorregulado (10km) em ambiente quente com radiação solar (32ºC), usando camisas da cor preta sem (SUV) e com (CUV) UV. As principais variáveis analisadas foram as temperaturas interna (Tgastrointestinal), corporal (Tcorporal) e da pele (Tpele), a taxa de acúmulo de calor (TAC), a taxa de trabalho realizado (TTR), a frequência cardíaca (FC), a percepção subjetiva do esforço (PSE), o conforto térmico (CT) e a sensação térmica (ST). Resultados: Não foram observadas diferenças na Tgastrointestinal, na Tpele, na Tcorporal, na TAC, na TTR, na FC, na PSE, no CT e na ST entre os grupos SUV e CUV (p>0,05), havendo aumentos em relação ao repouso a partir de 1km (p<0,05), com exceção do CT e da ST que aumentaram a partir de 3km (p<0,05). Em relação à TTR, ocorreram reduções significativas e semelhantes entre as sessões em relação ao início do exercício a partir de 4km. Conclusões: O uso de uma camisa com proteção UV durante o exercício físico não favoreceu a termorregulação e o desempenho dos corredores.

  • português

    Introdução: Praticar exercício têm-se tornado cada vez mais desafiante devido às constantes ondas de calor. Neste cenário, o uso de tecnologias, como o vestuário desportivo, pode ajudar os praticantes a melhorar o desempenho e a evitar doenças pelo calor, como o choque hipertérmico. Objectivo: Avaliar os efeitos do uso de uma camisola com protecção ultravioleta (UV) na termorregulação o desempenho de corrida num ambiente quente e com radiação solar. Materiais e Métodos: Nove homens (28,0±6,8 anos) realizaram duas sessões de exercício auto-regulado (10km) em ambiente quente com radiação solar (32ºC), usando camisolas de cor preta sem (SUV) e com (CUV) UV . As principais variáveis ​​analisadas foram as temperaturas interna (Tgastrointestinal), corporal (Tcorporal) e da pele (Tpele), a taxa de acumulação de calor (TAC), a taxa de trabalho realizado (TTR), a frequência cardíaca (FC), a perceção subjetiva do esforço (PSE), o conforto térmico (CT) e a sensação térmica (ST). Resultados: Não foram observadas diferenças na Tgastrointestinal, na Tpele, na Tcorporal, na TAC, na TTR, na FC, na PSE, no CT e na ST entre os grupos SUV e CUV (p>0,05), havendo aumentos em relação ao repouso a partir de 1km (p<0,05), com exceção do CT e da ST que aumentaram a partir de 3km (p<0,05). Relativamente à TTR, ocorreram reduções significativas e semelhantes entre sessões em relação ao início do exercício a partir dos 4km. Conclusões: O uso de uma camisola com proteção UV durante o exercício físico não favoreceu a termorregulação e a performance dos corredores.

  • English

    Introduction: Exercising has become increasingly challenging due to constant heat waves. In this scenario, the use of technologies, such as sportswear, can help practitioners to improve their performance and avoid heat illness, such as heat stroke. Objective: To evaluate the effects of wearing a shirt with ultraviolet (UV) protection on thermoregulation and running performance in a hot environment with solar radiation. Materials and Methods: Nine men (28.0±6.8 years) performed two sessions of self-regulated exercise (10km) within a hot environment with solar radiation (32ºC), using black shirt without (SUV) or with (CUV) UV. Main variables analyzed were internal temperature (Tgastrointestinal), body temperature (Tbody), skin temperature (Tskin), heat storage rate (HSR), work performance rate (WPR), heart rate (HR), rate of perceived exertion (RPE), thermal comfort (TC), and thermal sensation (TS). Results: There were no differences between SUV and CUV groups in Tgastrointestinal, Tskin, Tbody, HSR, WPR, HR, RPE, TC, and TS (p>0.05). However, it was observed an increase in Tgastrointestinal, Tskin, Tbody, HSR, WPR, HR, and RPE, after 1km in relation to baseline (p<0.05). Besides, TC and ST increased after 3km in relation to baseline (p<0.05). Regarding WPR, there were significant and similar reductions between sessions in relation to the beginning of the exercise from 4km onwards. Conclusions: The use of a shirt with UV protection during physical exercise did not improve thermoregulation and the performance of runners.

  • italiano

    Introduzione: Fare esercizio è diventato sempre più impegnativo a causa delle costanti ondate di caldo. In questo scenario, l’uso di tecnologie, come l’abbigliamento sportivo, può aiutare i praticanti a migliorare le prestazioni ed evitare malattie da calore, come lo shock ipertermico. Obiettivo: valutare gli effetti dell'uso di una maglietta con protezione ultravioletta (UV) sulla termoregolazione e sulle prestazioni di corsa in un ambiente caldo con radiazione solare. Materiali e metodi: nove uomini (28,0±6,8 anni) hanno eseguito due sessioni di esercizi autoregolamentati (10 km) in un ambiente caldo con radiazione solare (32ºC), indossando magliette nere senza (SUV) e con (CUV) UV. Le principali variabili analizzate sono state la temperatura interna (Tgastrointestinale), corporea (Tcorporea) e cutanea (Tpele), tasso di accumulo di calore (TAC), tasso di lavoro svolto (TTR), frequenza cardiaca (HR), percezione soggettiva dello sforzo (RPE), comfort (CT) e sensazione termica (ST). Risultati: Non sono state osservate differenze nei gruppi Gastrointestinale, Tskin, Tcorporale, TAC, TTR, HR, RPE, CT e ST tra i gruppi SUV e CUV (p>0,05), con aumenti rispetto a riposo da 1 km in poi (p <0,05), ad eccezione di CT e ST che aumentavano dai 3 km in poi (p<0,05). In relazione al TTR, si sono verificate riduzioni significative e simili tra le sessioni in relazione all'inizio dell'esercizio da 4 km in poi. Conclusioni: L'uso di una maglietta con protezione UV durante l'esercizio fisico non ha favorito la termoregolazione e le prestazioni dei corridori.