Elba Castro Rosales
, Francisco Javier Reyes Ruiz
En la poesía llamar a los sitios por su nombre entraña una emoción poderosa para mirar y comprender cercanamente a la tierra que habitamos. Sin embargo, la tradición literaria moderna ha producido símbolos tan uniformes como abstractos. Pese a ello, la poesía crea sus propios registros para mirar el esplendor o el deterioro de aquellos sitios bautizados por la tradición. En este artículo se comparten hallazgos de una investigación amplia e interdisciplinaria construida bajo perspectivas críticas antropológicas, estéticas, de la teoría ambiental y la ecocrítica, con fines pedagógicos para responder ¿qué dice la poesía contemporánea del occidente de México sobre la naturaleza?, en el contexto de crisis planetaria y de civilización. Los resultados refieren a los sentidos que adquiere la naturaleza para desplegar lecturas pedagógicas tendientes a re-territorializar el occidente mexicano, como contrapeso a la cultura dominante que desdibuja las peculiaridades de la tierra, alejándonos de la naturaleza de la cual somos parte.
Na poesia, chamar os lugares pelo seu nome carrega uma emoção poderosa para olhar e compreender de perto a terra que habitamos. No entanto, a tradição literária moderna produziu símbolos tão uniformes quanto abstratos. Apesar disso, a poesia cria seus próprios registros para olhar o esplendor ou a deterioração desses locais batizados pela tradição. Neste artigo, os autores compartem os resultados de uma extensa investigação interdisciplinar construída sob as perspectivas críticas antropológicas, estéticas, da teoria ambiental e ecocrítica, com propósitos pedagógicos para responder à pergunta ‘O que a poesia contemporânea do oeste do México diz sobre a natureza no contexto da crise planetária e civilizatória? Os resultados referem-se aos sentidos que a natureza adquire para desdobrar leituras pedagógicas voltadas para re-territorializar o oeste mexicano, como contraponto à cultura dominante que esbate as particularidades da terra, afastando-nos da natureza da qual somos parte intrínseca.
In the realm of poetry, the act of naming places serves as an intricate practice that profoundly shapes our perceptions of the land we live in. In contrast to the prevalent tendency in modern literary traditions to use abstract and standardized symbols for locations, poetry establishes unique linguistic registers to both appreciate the magnificence and acknowledge the deterioration of sites traditionally named by human communities. This paper synthesizes the outcomes of an interdisciplinary investigation that integrates critical anthropology, aesthetic studies, environmental theory, and ecocriticism. By delving into contemporary poetry from Western Mexico, the analysis explores the pedagogical utility of poetry, addressing the question: 'What insights does contemporary Western Mexican poetry offer about nature amid the planetary and civilizational crises?' The article unravels diverse connotations of nature in poetry, suggesting novel pedagogical interpretations to re-territorialize the identity of Western Mexico. This initiative counters the prevailing cultural trend that tends to obscure the distinctive attributes of the region, thereby restoring the integral connection between humans and the nature they are an intrinsic part of.
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