Belén Rando, Liliana Faria, Diana Dias
O presente estudo teve duplo objetivo. Por um lado, foi levado a cabo com o propósito de descrever brevemente os conteúdos abordados e a estratégia didática utilizada na unidade curricular de Criatividade e Pensamento Crítico, em particular no que ao pensamento crítico se refere. Por outro, teve por objetivo verificar se as competências para pensar de forma crítica numa amostra de estudantes portugueses variavam em função do género, da idade e do curso que os mesmos estavam a frequentar. Para tal, foram consideradas as classificações obtidas numa tarefa incluída no exame final e que exige a análise crítica de um argumento. Após aplicar os testes U de Mann-Whitney e H de Kruskal-Wallis para a análise de dados, os resultados revelaram que não existiam diferenças no pensamento crítico segundo o género e a idade dos estudantes, os quais tinham sido organizados em três grupos de idade. No entanto, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas em função do curso, sendo as licenciaturas de Gestão de Empresas e de Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica aquelas com rangos médios superiores no pensamento crítico. As comparações post hoc mostraram que as diferenças significativas se encontravam entre os estudantes de Gestão de Empresas e os de Marketing, Publicidade e Relações Públicas, entre os de Gestão de Empresas e os das Ciências Informáticas, assim como entre os estudantes de Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica e o grupo das Ciências Informáticas.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados