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Resumen de Una nueva mirada teórica y metodológica a diferencias de género en pruebas de matemática: Razonamiento, actitudes psicosociales y modelos multinivel

Eiliana Montero Rojas, Tania Elena Moreira Mora, José Andrey Zamora Araya, Vanessa Smith Castro

  • español

    Reconociendo que el género, como constructo, es expresión de una estructura de poder, se buscó explicar diferencias observadas a favor de los varones en dos pruebas estandarizadas de contexto matemático: componente matemático de la Prueba de Admisión de la Universidad de Costa Rica y la Prueba de Matemática del Bachillerato de la Educación Formal. La muestra fue de 487 estudiantes que en 2015 cursaban el undécimo año en 10 secundarias públicas diurnas, de la gran área metropolitana de Costa Rica, 269 eran mujeres. Se estimaron modelos de regresión multinivel con el puntaje en cada prueba como variable de respuesta. El modelo reducido solo incluyó como predictor el sexo de cada estudiante, y el modelo completo incluyó, además, un indicador de habilidades de razonamiento y los puntajes en las siguientes escalas: sexismo hostil y benevolente, actitud hacia la equidad de género en matemática y autoeficacia matemática. Los resultados apuntan a que las diferencias de género se reducen considerablemente al controlar habilidades de razonamiento. El sexismo benévolo predice el desempeño en las pruebas, aunque en menor medida. También se generó evidencia del efecto moderador del colegio para la relación entre el sexo y el puntaje en la prueba de admisión, y, especialmente, para los promedios de la prueba de bachillerato. La autoeficacia matemática también resultó de relevancia predictiva en esta última. Estos resultados evidencian la necesidad de que el personal docente promueva activamente esta dimensión de autoeficacia en sus estudiantes, especialmente en las mujeres. Las considerables diferencias en los promedios de las pruebas de Bachillerato, según colegio, aun siendo todos públicos y de la gran área metropolitana, sugieren la presencia de inequidades que deberían estudiarse con mayor profundidad, incluidos centros educativos de las diversas regiones del país, los cuales podrían presentar todavía mayores desigualdades.

  • português

    Dado que o gênero, como construto, é uma expressão de uma estrutura de poder, este trabalho buscou explicar diferenças observadas a favor dos homens nas duas provas padronizadas do contexto matemático: a seção matemática na prova de admissão da Universidade da Costa Rica e a prova de matemática do ensino médio da educação formal. A amostra foi de 487 estudantes da Grande Área Metropolitana da Costa Rica que cursaram o último ano do ensino médio em colégios públicos diurnos no ano de 2015. Do total, 269 são mulheres. Foram ajustados modelos de regressão multinível com a pontuação dessas duas provas como variável resposta. O modelo reduzido somente incluiu como preditor o sexo do estudante. Já o modelo completo, inseriu ainda um indicador de habilidade de raciocínio e as seguintes escalas: sexismo hostil e benevolente, atitude para a equidade de gênero em matemática e autoeficácia matemática. Os resultados apontam que as diferenças de gênero são reduzidas ao controlar habilidades de raciocínio. O sexismo benévolo prediz a performance nas provas, embora haja pouco impacto. Também se gerou evidência do efeito moderador do colégio para a relação entre o sexo e a pontuação nas provas de admissão, especialmente para as médias das provas do ensino médio. A autoeficácia matemática também resultou ser de considerável relevância preditiva nessa última prova. Esses resultados mostram a necessidade dos professores promoverem ativamente essa dimensão da autoeficácia em seus alunos, principalmente nas mulheres. As diferenças consideráveis nas médias das provas de Bacharelado, segundo as escolas, mesmo sendo todas públicas e da grande região metropolitana, sugerem a presença de iniquidades que devem ser estudadas com maior profundidade, inclusive nos centros de ensino das diversas regiões do país, que podem apresentar desigualdades ainda maiores.

  • English

    Acknowledging that gender, as a construct, is an expression of a power structure, observed differences favoring males were explained for two standardized tests of mathematical context: the Mathematics section of the University of Costa Rica’s Admission Test and the Mathematics test from the Secondary School’s Exit Exam. The sample was 487 students in the last year of high school in ten public schools from the Greater Metropolitan Area of Costa Rica; 269 were women. Multilevel regression models were estimated using the scores in these tests as dependent variables. The reduced model only included sex as a predictor, whereas the complete model included, additionally, an indicator of reasoning abilities and the following scales: hostile sexism, benevolent sexism, attitude toward gender equity in mathematics, and self-efficacy in mathematics. Results point out that gender differences are reduced by controlling for reasoning abilities. Benevolent sexism predicted performance in the tests to a lesser degree. There was also evidence of the moderating effect of the school for the relationship between sex and the score in the admission test, and, especially, for the means in the secondary school exit test. Mathematics self-efficacy also had considerable predictive power in the latter. These findings provide evidence of the need for teachers to actively promote self-efficacy in their students, especially women. The considerable differences in the average scores of the Secondary School’s Exit Exam, even though they are all public and from the Greater Metropolitan Area of Costa Rica, suggests the presence of inequities that should be studied more in-depth, including schools beyond this area, which could reveal even more disadvantages.


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