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Resumen de Residencias docentes y enseñanza remota. ¿Qué formación reflexiva acompañamos?

Adriana Mengascini, Maximiliano Nardelli, Pablo López, Fernando Garelli

  • español

    Presentamos una sistematización de nuestra experiencia como equipo a cargo de las residencias docentes en profesorados universitarios de Argentina. Enfocamos el período de aislamiento social durante la pandemia de covid-19 y nos preguntamos sobre la formación reflexiva lograda en el marco de nuestro posicionamiento en la educación popular latinoamericana (EP) y los aprendizajes que surgen de la experiencia. Describimos y analizamos nuestros cursos, de donde emergen (sumadas y atravesadas por el contexto y las limitaciones vinculadas a los medios tecnológicos) dificultades para la reflexión crítica en general y para la participación activa y comprometida de les residentes. Así como para el encuentro real entre sujetes de la situación educativa (tanto al interior de nuestros cursos como en el desarrollo de las residencias con estudiantes secundarios) para el desarrollo de propuestas educativas que trasciendan la mirada tradicional de la enseñanza. No logramos garantizar igualdad de oportunidades entre practicantes, ya que las residencias se desarrollaron en circuitos educativos diferenciados, con encuentros pedagógicos muy diversos. Quedamos insatisfeches con el lugar que logramos darle a la EP, con la calidad de la formación ofrecida, con las posibles transformaciones logradas en esta “residencia remota de emergencia”, donde el encuentro, la empatía, el diálogo, la corporalidad (fundamentales para nuestra práctica educativa) se vieron fuertemente disminuidos. Consideramos imprescindible recuperar la mirada crítica sobre lo que implica la enseñanza remota (no educación a distancia), los aspectos ideológicos del uso de la tecnología, las posibilidades de acceso a ella y la construcción de inéditos viables en este particular contexto.

  • English

    We present a systematization of our experience as a team responsible for teaching residencies in two university teacher trainings in Argentina. We focus on the period of social isolation during the covid-19 pandemic and ask ourselves about the reflective training achieved within the framework of our position in Latin American Popular Education and the learnings that emerge from the experience. We describe and analyze our courses, from which emerge (added and crossed by the context and the limitations linked to technological media) difficulties for critical reflection in general, for active and involved participation by residents, for the real encounter between subjects of the educational situation (both within our courses and in the development of residences with secondary students), for the development of educational proposals that transcend the traditional view of teaching. We were unable to guarantee equal opportunities among residents, since the residences were developed in differentiated educational circuits, with very diverse pedagogical encounters. We remain dissatisfied with the place that we managed to give to popular education, with the quality of the training offered, with the possible transformations achieved in this “remote emergency residence”, where the encounter, empathy, dialogue, corporality (fundamental for our education proposal) were strongly diminished. We consider it is essential to recover a critical look at what remote teaching (and not distance education) implies, the ideological aspects of the use of technology, the possibilities of access to it, and the construction of unprecedented viable in this particular context.

  • português

    Apresentamos uma sistematização de nossa experiência como equipe responsável pelas residências docentes em duas cátedras universitárias na Argentina. Focamos o período de isolamento social durante a pandemia de covid-19 e nos perguntamos sobre a formação reflexiva alcançada no marco de nossa posição na educação popular latino-americana e os aprendizados que emergem da experiência. Descrevemos e analisamos nossos cursos, dos quais emergem (acrescidas e atravessadas pelo contexto e pelas limitações ligadas aos meios tecnológicos) dificuldades para a reflexão crítica em geral, para a participação ativa e comprometida dos residentes, para o encontro real entre sujeitos da situação educacional (tanto dentro de nossos cursos quanto no desenvolvimento de residências com alunos do ensino médio), para o desenvolvimento de propostas educacionais que transcendam a visão tradicional de ensino. Não conseguimos garantir a igualdade de oportunidades entre os estagiários, pois as residências foram desenvolvidas em circuitos educacionais diferenciados, com encontros pedagógicos muito diversos. Continuamos insatisfeitos com o lugar que conseguimos dar ao DP, com a qualidade da formação ofertada, com as possíveis transformações alcançadas nesta “residencial de emergência remota”, onde o encontro, a empatia, o diálogo, a corporalidade (fundamentais para a nossa prática educativa) foram fortemente diminuídos. Consideramos essencial resgatar um olhar crítico sobre o que o ensino a distância (e não a educação a distância) implica, os aspectos ideológicos do uso da tecnologia, as possibilidades de acesso a ela e a construção de inéditos viáveis ​​nesse contexto particular.


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