Este trabalho tem como objetivo apresentar as estratégias que vêm sendoutilizadas pelo Museu da Geodiversidade (UFRJ) para tornar-se um espaço de ciênciaacessível a todos os públicos, especialmente às pessoas com deficiência. Por ser ummuseu universitário que não dispõe de recursos próprios para sua gestão, a instituiçãose vale daquilo que ela tem de melhor e de característico para poder viabilizar suasações: a tríade indissociável entre ensino, pesquisa e extensão que determina asatividades-fim de uma universidade. É através da parceria com o Curso deEspecialização em Acessibilidade Cultural do Departamento de Terapia Ocupacional;da participação em editais de concessão de bolsas para graduandos oferecidos pelaPró-Reitoria de Extensão e das parcerias com outros setores da UFRJ, como oLaboratório de Modelos 3D e Fabricação Digital (LAMO/UFRJ) da Faculdade deArquitetura e Urbanismo e o Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e PesquisasComputacionais (NCE/UFRJ) que se iniciam e tomam forma as ações do MGeo emrelação à mediação cultural inclusiva. Embora as atividades realizadas ainda sejampoucas, como, por exemplo: visita mediada em Libras, produção de jogos educativos,pranchas de comunicação, cartilhas e oficinas de sensibilização, além do desenvolvimento, em curso, de ferramentas táteis, do App MGeo com realidadeaumentada e do roteiro de audiodescrição; elas demonstram a força e o esforço quea comunidade acadêmica faz para garantir aquilo para o qual ela foi criada: o acessoe cultivo do saber humano a todos de forma igualitária.
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