A pessoa com surdocegueira como público de museus

• Cláudia Sofia Indalécio Pereira ^[1]
  1. [1] Presidente do Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego
• Localización: 6ª Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio: Nada sobre nós sem nós / coord. por Viviane Panelli Sarraf, Daina Leyton, Gregório Sanches, Tayná Menezes, Thays da Silva Heleno, 2021, ISBN 978-65-990406-4-1, págs. 128-144
• Idioma: portugués
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  • O presente texto apresenta a textualização de um relato apresentado duranteo 6º Congresso Internacional Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio.Para iniciar, antes do meu relato, apresento o que é a surdocegueira. Então, falo sobreas minhas impressões como público de museus, provocando reflexões a partir dasminhas experiências como pessoa com surdocegueira adquirida. Isto é, sãoexperiências, primeiro como uma visitante vidente, e mais tarde como visitantesurdocega. E ainda, em uma nova descoberta, primeiro como visitante surdocegapassiva e depois como visitante surdocega ativa. Ativa porque participando daorganização de roteiros com as equipes de educadores ou guias-intérpretes demuseus, centros culturais e espaços expositivos como galerias. É importantecompreender a construção de diferentes parcerias que envolvem esses espaços e anecessidade de fortalecer e valorizar ações de esferas públicas como a SecretariaMunicipal de Mobilidade e Transportes com serviços como o Atende. As ações queenvolvem algumas esferas públicas e a atuação de voluntários são possíveis graçasao trabalho realizado pelo Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao MúltiploDeficiente Sensorial.