Durante o período da ditadura militar no Brasil (1964-1985), a universidade brasileira, como um todo, empenhou-se na tarefa da redemocratização. A luta contra a ditadura unia estudantes, professores e funcionários, tanto das universidades públicas quanto das universidades privadas. O fim da ditadura representava uma agenda comum, um compromisso e um projeto de universidade que vinha se caracterizando pela defesa da liberdade de expressão e da organização mutilada pelo regime militar. Hoje, dez anos depois, a universidade brasileira, tendo incorporado definitivamente o tema da democratização cotidiano, busca novos rumos, definindo melhor o seu perfil, tomando por tema central de suas preocupações a avaliação de seu lugar e de sua função na sociedade brasileira contemporânea. Isso leva tanto a universidade estatal quanto a universidade não-estatal, particularmente a universidade unitária, a repensar o seu projeto.
É sobre esse movimento recente que desejo fazer breve análise:
- sobre o processo de avaliação da universidade estatal;
- sobre o processo de organização e definição do perfil da universidade comunitária, - sobre uma experiência vivida de construção do projeto pedagógico da universidade;
Por fim, indicarei algumas condições necessárias para uma avaliação emancipatória da universidade.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados