The last thirty years have witnessed an exponential development in conflict mediation. Several initiatives, governmental or not, point to this practice as a new way to address the issue of access to justice and social regulation. At this intersection, mediation seems capable of demonstrating a noticeable transformation of individual, societies, and also the public authorities as regards the administration of justice and access to the �fairness� as an extended concept, once considered the cultural dimension on which the construction of the notion of justice is built. Amidst judicialization/judiciarization and contractualization, by following trends contradictory in principle, individuals and societies seem to pursue new technologies or social wisdom capable of addressing violence by bringing together state justice and civilian experiences.
Os últimos trinta anos testemunharam um desenvolvimento exponencial da mediação de conflitos. Diversas iniciativas, governamentais, ou não, apontam para esta prática como uma maneira renovada de tratar tanto a questão do acesso à justiça como da regulação social. Nesse cruzamento, a mediação parece capaz de demonstrar uma transformação flagrante do indivíduo, das sociedades e, também, dos poderes públicos no que toca à administração da justiça e o acesso ao �justo� como conceito alargado, uma vez considerada a dimensão cultural em que a construção da noção de justiça se inscreve. Entre judicialização/judiciarização e contratualização, tendências a princípio contraditórias, indivíduos e sociedades parecem buscar novas tecnologias ou sabedorias sociais capazes de, ao aliar justiça estatal e experiências civis, fazer face à violência.
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