Neste trabalho investigamos dois documentos sobre o protestantismo e a ordem política brasileira: Manifesto aos crentes evangélicos, aos adeptos e simpatizantes, a todos os brasileiros que temem a Deus (1945) e Manifesto do Evangelismo a Nação Brasileira (1954), apresentados pela Confederação Evangélica do Brasil que se pretendia representante do protestantismo brasileiro. Cotejando a sua fala com o principal antagonista na disputa pelos bens religiosos no período, a igreja católica, procuramos estabelecer seus elementos identitários. Buscamos, assim, caracterizar os elementos distintivos na agenda política do protestantismo entre os dois pronunciamentos, resultado da dinâmica interna daquele segmento do cristianismo, sua politização e o processo de reordenamento na sociedade brasileira no mesmo período
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