Neste texto procura-se fundamentar a dificuldade extrema de compatibilizar política social com o atual capitalismo, numa abordagem ampla destinada a fomentar a discussão em torno do que poderia ser feito na esfera da política social, mas que não seja apenas compensatório e residual. Parte-se da idéia de que capitular não faz sentido, porque seria uma postura típica de quem estuda, não sofre pobreza, mas, no outro lado, cabe vislumbrar os empecilhos formidáveis que atalham as tentativas de política social redistributiva e emancipatória. Em grande parte, algumas categorias marxistas seriam estratégicas para o entendimento da situação capitalista atual, como a mais-valia relativa e o caráter abstrato da mercadoria.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados