Sintomas depressivos são altamente prevalentes em fases tardias da vida no Brasil e no mundo todo. Alguns experts argumentam que a depressão é menos comum na terceira idade e citam estudos que mostram prevalência menor de depressão maior entre idosos. Os resultados de estudos que avaliam diferentes grupos etários são inconsistentes no que se refere à faixa etária que apresenta a taxa de pico e em relação à própria freqüência da depressão. A maioria dos estudos de prevalência de transtornos depressivos entre idosos (não limitados à depressão maior) que requerem intervenção clínica indica que mais de 10% dos idosos apresentam quadros depressivos. Doença física é um dos fatores de risco mais significativos, embora essa associação possa impedir os clínicos de reconhecerem a depressão. Intervenções clínicas para depressão na velhice valem a pena, e se recomenda a alocação de recursos adequados para treinar profissionais na avaliação e no manejo desses pacientes, desenvolver iniciativas ambiental dirigidas aos sentimentos de desalento e baixa auto-estima dessa população e promover a pesquisa.
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