O objetivo deste texto é analisar as características do emprego no setor de telecomunicações no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, a partir do processo de privatização ocorrido em 1998. A análise abrange onze empresas, prestadoras de diferentes tipos de serviços e localizadas em diversos níveis da nova trama produtiva, organizada após a privatização. Constatou-se que a empresa desestatizada reduziu o quadro de pessoal e ampliou a terceirização de trabalho, configurando uma nova trama produtiva cujo sistema de relações interempresas, cujas formas de uso e de gestão da força de trabalho e cujas condições de emprego são notoriamente diversificadas. Portanto, a privatização acarretou a perda de qualidade do emprego para alguns, porém não afetou negativamente o nível de emprego no setor.
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