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Elementos para una dogmática constitucional de los derechos bioculturales: fundamentos teóricos y jurídicos

    1. [1] Universidad Nacional de Colombia

      Universidad Nacional de Colombia

      Colombia

  • Localización: Academia & Derecho, ISSN 2215-8944, ISSN-e 2539-4983, Vol. 16, Nº. 27, 2023
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Elements for a constitutional doctrine of biocultural rights: theoretical and legal foundations
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En la sentencia T-622 de 2016, la Corte Constitucional reconoció al rio Atrato como sujeto jurídico, adoptando los derechos bioculturales como marco para garantizar la protección de la diversidad biocultural, entendida como un sistema coevolutivo entre ambiente y comunidades que tienen relaciones únicas de identidad con el territorio. Esto ha permitido la generación de una nueva jurisprudencia sobre derechos de la naturaleza en Colombia; sin embargo, aún está ausente en la literatura un análisis de los fundamentos teóricos, legales y jurisprudenciales, a nivel internacional e interamericano, que aborden la conceptualización de los derechos bioculturales para la práctica judicial y el desarrollo de una doctrina constitucional sobre los mismos. De esta manera, el objetivo del artículo es reconstruir de manera analítica dos dimensiones del contenido de estos derechos. Por un lado, se presentan los elementos teóricos y las dimensiones prácticas de cada una de estas aproximaciones para la protección no sólo de los seres humanos y sus ambientes en forma separada, sino de las relaciones constitutivas del ser humano con la biodiversidad y la naturaleza en general. Por otro lado, se sugiere que este progreso se alinea con una perspectiva más amplia de la conexión entre las comunidades y sus territorios. Esta perspectiva ha evolucionado a partir de la normativa internacional relacionada con la biodiversidad, el conocimiento tradicional y los recursos genéticos, el derecho internacional de los derechos humanos y las recientes decisiones de la jurisprudencia de la Corte Interamericana de Derechos Humanos en lo que respecta al derecho a un medio ambiente saludable y los derechos territoriales de los "pueblos indígenas y tribales".

    • English

      In judgment T-622 of 2016, the Constitutional Court recognized the AtratoRiver as a legal entity, adopting biocultural rights as a framework to ensure the protection of biocultural diversity, understood as a coevolutionary system between the environment and communities with unique identity relationships with the territory. This has led to the development of new jurisprudence on the rights of nature in Colombia. However, there is still a lack of literature analyzing the theoretical, legal, and jurisprudential foundations, both at the international and inter-American levels, addressing the conceptualization of biocultural rights for judicial practice and the development of constitutional doctrine on these rights. Thus, the article aims to analytically reconstruct two dimensions of the content of these rights. On one hand, it presents the theoretical elements and practical dimensions of each of these approaches for the protection not only of humans and their environments separately but also of the constitutive relationships between humans and biodiversity and nature in general. On the other hand, it is suggested that this progress aligns with a broader perspective of the connection between communities and their territories. This perspective has evolved from international regulations related to biodiversity, traditional knowledge, and genetic resources, international human rights law, and recent decisions of the Inter-American Court of Human Rights regarding the right to a healthy environment and the territorial rights of "indigenous and tribal peoples."

    • français

      Dans l'arrêt T-622 de 2016, la Cour constitutionnelle a reconnu le fleuve Atrato en tant que sujet juridique, adoptant les droits bioculturels comme cadre pour garantir la protection de la diversité bioculturelle, entendue comme un système coévolutif entrel'environnement et les communautés qui ont des relations uniques d'identité avec le territoire. Cela a permis la création d'une nouvelle jurisprudence sur les droits de la nature en Colombie ; cependant, une analyse des fondements théoriques, juridiques et jurisprudentiels, au niveau international et interaméricain, qui aborde la conceptualisation des droits bioculturels pour la pratique judiciaire et le développement d'une doctrine constitutionnelle sur ces droits, est encore absente dans la littérature. Ainsi, l'objectif de l'article est de reconstruire de manière analytique deux dimensions du contenu de ces droits. D'une part, les éléments théoriques et les dimensions pratiques de chacune de ces approches sont présentés pour la protection non seulement des êtres humains et de leurs environnements séparés, mais aussi des relations constitutives entre l'homme, la biodiversité et la nature en général. D'autre part, il est suggéré que ce progrès s'aligne sur une perspective plus large de la connexion entre les communautés et leurs territoires. Cette perspective a évolué à partir de la réglementation internationale liée à la biodiversité, aux connaissances traditionnelles et aux ressources génétiques, au droit international des droits de l'homme et aux récentesdécisions de la jurisprudence de la Cour interaméricaine des droits de l'homme en ce qui concerne le droit à un environnement sain et les droits territoriaux des "peuples indigènes et tribaux".

    • português

      Na sentença T-622 de 2016, a Corte Constitucional reconheceu o rio Atrato como sujeito jurídico, adotando os direitos bioculturais como marco para garantir a proteção da diversidade biocultural, entendida como um sistema coevolutivo entre o ambiente e as comunidades que têm relações únicas de identidade com o território. Isso permitiu a geração de uma nova jurisprudência sobre os direitos da natureza na Colômbia; no entanto, ainda está ausente na literatura uma análise dos fundamentos teóricos, legais e jurisprudenciais, a nível internacional e interamericano, que abordem a conceptualização dos direitos bioculturais para a prática judicial e o desenvolvimento de uma doutrina constitucional sobre os mesmos. Dessa forma, o objetivo do artigo é reconstruir de maneira analítica duas dimensões do conteúdo desses direitos. Por um lado, são apresentados os elementos teóricos e as dimensões práticas de cada uma dessas abordagens para a proteção não apenas dos seres humanos e de seus ambientes separadamente, mas das relações constitutivas do ser humano com a biodiversidade e a natureza em geral. Por outro lado, sugere-se que esse progresso esteja alinhado com uma perspectiva mais ampla da conexão entre as comunidades e seus territórios. Essa perspectiva evoluiu a partir da regulamentação internacional relacionada à biodiversidade, ao conhecimento tradicional e aos recursos genéticos, ao direito internacional dos direitos humanos e às decisões recentes da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos no que diz respeito ao direito a um meio ambiente saudável e aos direitos territoriais dos "povos indígenas e tribais".


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