Neoliberal perspectives on risks: repercussions on child protection in the United Kingdom

• Menezes, Manuel ^[1]
  1. [1] Instituto Superior Miguel Torga
• Localización: Sociedad e Infancias, ISSN-e 2531-0720, Vol. 7, Nº. 1, 2023 (Ejemplar dedicado a: La infancia migrante como nuevo actor global), págs. 105-116
• Idioma: inglés
• Títulos paralelos:
  • Olhares neoliberais sobre os riscos: repercussões na proteção à infância no Reino Unido
  • Perspectivas neoliberales sobre los riesgos: repercusiones en la protección infantil en el Reino Unido
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Un conjunto de reflexiones desarrolladas por nosotros en los últimos años, revelan cómo, a partir de finales del siglo XX, (i) el debate y la semántica del riesgo adquirieron una centralidad hasta ahora desconocida y (ii) las ideas y prácticas políticas neoliberales, mediatizadas por intentos de privatizar la protección social y desocializar los riesgos, han tenido un nuevo impulso. El artículo pretende problematizar los impactos, preocupaciones que provocan estos temas en el cotidiano de los trabajadores sociales. Problematiza las complejas mediaciones que permean las evaluaciones y decisiones a tomar ante los riesgos. Tiene como objetivo discutir y analizar cómo la agenda política neoliberal, evidenciando cambios de perspectiva, representaciones sobre el saber hacer profesional y la aprehensión, confrontación, evaluación y regulación de las situaciones de riesgo/peligro vividas por los niños y sus familias, contribuyeron a la reconfiguración de las prácticas, identidades y valores del Trabajo Social en el ámbito de la protección de la infancia en el Reino Unido. Metodológicamente se optó por un enfoque cualitativo, recurriendo a una revisión sistemática y consistente de la literatura especializada disponible en bases de datos científicas. Los resultados muestran cómo la introducción de reformas en la protección a la infancia evidencia el surgimiento de nuevas lógicas de gestión de riesgos mediadas por una cultura actuarial. La implantación de sistemas de gestión de riesgos cada vez más científicos, al contribuir a una creciente subordinación de la autonomía, del saber hacer profesional a los protocolos informáticos, ha producido una redefinición de la naturaleza del Trabajo Social.

  • English

    A set of reflections developed by us in recent years revealed how, from the end of the twentieth century, (i) the debate and semantics of risk gained a previously unknown centrality and (ii) the ideas and practices of neoliberal policies mediated by attempts to privatize social protection and the desocialization of risks, have gained new impetus. The paper seeks to problematize and reflect on the impacts, the concerns provoked by these issues in the daily practice of social workers. Problematises the complex mediations that permeate the assessments and decisions to be taken in the face of risks. It aims to discuss and analyse how the neoliberal political agenda, highlighting changes in perspectives, representations about professional know-how and the apprehension, confrontation, assessment, and regulation of situations of risk/danger experienced by children and their families, has impacted and contributed to a reconfiguration of the practices, identities and values of Social Work intervening in child protection sphere in the United Kingdom. Methodologically, we chose a qualitative approach, using a systematic and consistent review of the specialised literature available in scientific databases. The results show how, during the period under analysis, the introduction of reforms in child protection sphere highlights the emergence of new risk management logics mediated by an actuarial culture. The implementation of increasingly scientific risk management systems, by contributing to a growing subordination of autonomy and professional expertise to computer protocols, has led to a redefinition of the nature of Social Work.

  • português

    Despontando na sequência de um conjunto de reflexões por nós desenvolvidas nos últimos anos reveladoras de como a partir de finais do século XX, por um lado, o debate e a semântica do risco ganharam uma centralidade até aí desconhecida e, por outro, as ideias e práticas políticas neoliberais mediadas por intentos de privatização da proteção social e da dessocialização dos riscos, ganharam novo fulgor. O artigo busca problematizar e refletir sobre os impactos, inquietações provocadas por essas questões no agir quotidiano dos assistentes sociais. Problematiza as mediações complexas que perpassam as avaliações e decisões a tomar ante os riscos. Objetiva discutir e analisar como a agenda política neoliberal, evidenciando mutações nos olhares, representações sobre o saber-fazer profissional e a apreensão, enfrentamento, avaliação e regulação das situações de risco/perigo experiências pelas crianças e suas famílias, impactou, contribuiu para uma reconfiguração das práticas, identidades e valores do Serviço Social a intervir na esfera da proteção à infância no Reino Unido. Metodologicamente, optou-se por uma abordagem de cariz qualitativo, recorrendo a uma revisão sistemática e consistente da literatura especializada disponível em bases de dados científicas. Os resultados mostram como, no decurso do período em análise, a introdução de reformas na proteção à infância, evidencia a emergência de novas lógicas de gestão dos riscos mediados por uma cultura atuarial. A implementação de sistemas de gestão do risco cada vez mais científicos, ao contribuir para uma subordinação em crescendo da autonomia, expertise profissional a protocolos informáticos, propugnou uma redefinição da natureza do Serviço Social.