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Resumen de Barthes e a voz docente: O ensino acadêmico como método de desapossamento

Jorge Ramos do Ó, António Henriques, Yara Alvim, Tomás Vallera, Ana Luisa Fernandes Paz, Tiago Almeida

  • español

    Los textos en los que Roland Barthes más se cuestionó sobre el lugar que ocupaba dentro de las instituciones académicas abren, en el campo pedagógico, la posibilidad de imaginar un tiempo en el que no vivimos, y en que docentes y alumnos constituirían, juntos y en la pluralidad de sus respectivas voces, una comunidad de investigadores. Este artículo busca por lo tanto plasmar y problematizar su reiterada convicción de que la operación fundamental del trabajo académico consiste en experimentar lo que él mismo llamó método de desposesión, tanto en el campo de la investigación como en el de la docencia. Nos proponemos, por tanto, escrutar sistemáticamente los escritos en los que Barthes postuló la hipótesis de concebir la enseñanza como un acto eminentemente poético, sometiendo nuestra investigación a cuatro grandes categorías: 1) el Habla, 2) la Escritura, 3), la Lectura y 4) el Vivir Juntos.

  • English

    The texts in which Roland Barthes, most questioned himself about the place he occupied within academic institutions open up, in the pedagogical field, the possibility of imagining a time we do not live in, one in which teachers and students would be able to coalesce, in the plurality of their respective voices, as a community of researchers. This article seeks to capture and problematize his reiterated conviction that the fundamental operation of academic work consists in experiencing what he himself named the method of dispossession, both in the field of research and teaching. We therefore propose to systematically examine the writings in which Barthes postulated the hypothesis of envisioning teaching as an eminently poetic act, submitting our research to four major categories: 1) Speech, 2) Writing, 3) Reading and 4) Living Together.

  • português

    Os textos em que Roland Barthes mais se interrogou sobre o lugar que ocupava no interior das instituições acadêmicas trazem, no campo pedagógico, a possibilidade fantasmáticade imaginarmos um tempo em que não vivemos, aquele em que professores e alunos constituiriam, em conjunto e na pluralidade das suas respetivas vozes, uma comunidade de investigadores. Este artigo procura, portanto, capturar e problematizar a sua reiterada convicção de que a operação fundamental do trabalho acadêmico consiste em experimentar o que ele mesmo denominou de método de desapossamento, tanto no domínio da investigação como no da docência. Propomo-nos, assim, examinar sistematicamente os escritos em que Barthes postulou a hipótese de entendermos o ensino como ato eminentemente poético, submetendo a nossa pesquisa a quatro grandes categorias: 1) a Fala, 2) a Escrita, 3), a Leitura e 4) o Viver Junto.


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