Resumen de Forma-de-vida e pluralismo de oposição ao direito: as portas da justiça em Walter Benjamin, a rejeição franciscana ao direito no século XIV e a ayahuasca indígena

João Paulo Salles Pinto, Leonel Severo Rocha

• español

  Que la ley y el orden jurídica tienen que ver, sobre todo, con una forma de culpar y originar violencia en la vida, es, sin embargo, la principal premisa del análisis de los textos legales de Walter Benjamin. Tales reflexiones y posiciones permiten, sin embargo, revisar las formas modernas de entender la relación entre acción, práctica y derecho, a partir y, especialmente, de experiencias como la de los franciscanos del siglo XIV y la Ayahuasca indígena contemporánea. En este sentido, el objetivo de este artículo es hacer explícita, sobre todo, la complicidad que, sin embargo, no parece que se tenga tanto en cuenta, entre la violencia, la vida y el poder de la ley, para consignar, no obstante, la Necesitamos pensar en la vida y su forma más allá y fuera del ámbito legal. Por tanto, el problema central que nos mueve es el siguiente: es posible constituir una acción humana que se ubica fuera de cualquier relación con la ley; ¿Acción que no toma, que no ejecuta o que simplemente no viola el orden legal? De hecho, se concluye que es necesaria una relectura diferente del pluralismo, en este caso, analizando el modo de vida como fundamento de una oposición y renunciando al derecho, sobre todo, en el sentido indeterminado de una vida que, en consecuencia , es su propia forma, su propia existencia.

• English

  That the law and the legal order has to do, above all, with a way of blaming and originating violence in life is the basic premise of the analysis of Walter Benjamin’s legal texts. Such reflections and positions allow, nevertheless, to revisit the modern ways of understanding the relationship between action, practice and law, based on experiences such as that of the Franciscans in the 14th century and indigenous Ayahuasca. In this sense, the aim of this article is to explain, above all, the secret complicity that, however, does not seem to be taken into account so much, between violence, life and the power of law, to consign, nevertheless, the need of thinking about life and its form beyond and outside its domain, that is, in a pluralism that renounces, opposes and abdicates the law. Therefore, the central problem that moves us is the following: it is possible to constitute a human action that is located outside of any relationship with the law, an action that does not put in place, that does not execute or that does not transgress and that does not simply need / the right ? In fact, it is concluded that it is necessary to reinterpret a pluralism, striving, in this case, to analyze the way of life as the foundation of an opposition and renunciation of the right, in particular, in the indeterminate sense of a life that, for consequence, it is its own form, its own existence.

• português

  Que o direito e a ordem jurídica tem a ver, sobretudo, com uma maneira de violência culpabilizante e essencial da vida, trata-se, sem embargo, da premissa principal das análises dos textos jurídicos de Walter Benjamin. Tais reflexões e posicionamentos permitem, não obstante, um revisitar dos modernos modos de se compreender a relação entre ação, prática e direito, a partir e, em especial, de experiências como a dos franciscanos no século XIV e da contemporânea ayahuasca indígena. Neste sentido, objetiva-se com o presente artigo explicitar, sobretudo, a cumplicidade que, sem embargo, parece não ser levada tanto em conta, entre a violência, a vida e o poder do direito, para consignar, não obstante, a necessidade de se pensar a vida e sua forma para além e fora do domínio jurídico. Portanto, a problemática central que nos move é a seguinte: é possível constituir uma ação humana que se situe fora de toda relação com o direito; ação que não ponha, que não execute ou que não simplesmente transgrida a ordem jurídica? De fato, conclui-se que é necessária uma releitura distinta de um pluralismo, pugnando, no caso, analisar a forma-de-vida como fundamento de uma oposição e renúncia ao direito, sobretudo, no sentido indeterminado de uma vida que, por consequência, é sua própria forma, sua própria existência.