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Resumen de Desencuentros de la escuela secundaria con las políticas de la interculturalidad en la ruralidad catamarqueña

Cecilia Evangelina Meléndez, Marcela Emilia Díaz, Leandro D'Amore

  • español

    con la sanción de la Ley de Educación Nacional del año 2006 se instauró en Argentina la obligatoriedad del nivel secundario, lo que impulsó acciones para ampliar la cobertura y garantizar el acceso a este nivel educativo a sectores y contextos no alcanzados hasta el momento. La misma normativa dispone la creación de las modalidades de educación intercultural bilingüe y de educación rural, transversales a todos los niveles educativos, para alcanzar la diversidad y singularidad de comunidades a lo largo del país. Sin embargo, el federalismo permite que cada provincia o jurisdicción, en este caso la provincia de Catamarca, implemente de manera particular las orientaciones generales de la política educativa. Pasados algunos años de la creación de escuelas secundarias rurales en territorio de comunidades indígenas nos proponemos analizar cómo es la relación entre la escuela secundaria y las comunidades originarias. Esta investigación de tipo cualitativo con enfoque interpretativo desarrolló su trabajo de campo en dos comunidades originarias ubicadas en contextos rurales de la provincia de Catamarca. El estudio se hizo mediante entrevistas con representantes de las comunidades originarias y docentes de las escuelas. A través de dicha investigación revelamos las demandas y tensiones en torno a la efectivización del derecho a la educación y las políticas para la educación intercultural, puntualmente en el nivel secundario. Asimismo, identificamos asimetrías en la toma de decisiones, contradicciones entre los postulados de la educación intercultural y los mandatos clásicos de la escuela secundaria, y fundamentalmente tensiones en torno a la noción de educación que sostienen las instituciones del Estado y la que tienen y demandan las personas que la reciben.

  • English

    The enactment of the National Education Law in 2006, made secondary education compulsory in Argentina. This prompted actions to expand coverage and guarantee access to this level of education to sectors and contexts that had not been reached until then. The legislation also provides for the creation of intercultural bilingual education and rural education modalities —cross-cutting to all educational levels— in order to reach the diversity and distinctiveness of communities throughout the country. However, federalism allows each province or jurisdiction, in this case the province of Catamarca, to implement general educational policy guidelines in its own way. A few years on from the creation of rural secondary schools in indigenous territories, we analyze the relationship between the secondary school and the native communities. The fieldwork for this qualitative research with an interpretative approach was undertaken in two native communities located in rural contexts in the province of Catamarca, and involved interviews with representatives of the native communities and teachers of the schools. Our research revealed the demands and tensions surrounding the realization of the right to education and the policies for intercultural education, specifically at secondary level. We also identified asymmetries in decision-making; contradictions between the postulates of intercultural education and the classic mandates of the secondary school; and, fundamentally, tensions surrounding the notion of education held by state institutions and that held and demanded by the people who receive it.

  • português

    com a aprovação da Lei de Educação Nacional de 2006, foi instaurada na Argentina a obrigatoriedade do nível secundário, o que impulsionou ações para ampliar a cobertura e garantir o acesso a esse nível educacional e a contextos não atingidos até aquele momento. A mesma legislação dispõe a criação das modalidades de educação intercultural bilíngue e de educação rural, transversais a todos os níveis educacionais, para se chegar à diversidade e singularidade de comunidades por todo o país. Contudo, o federalismo permite que cada província ou jurisdição, nesse caso a de Catamarca, implemente de maneira particular as orientações gerais da política educacional. Passados alguns anos da criação de escolas secundárias rurais em território de comunidades indígenas, propomo-nos analisar como é a relação entre a escola secundária e as comunidades originárias. Esta pesquisa de tipo qualitativo com abordagem interpretativa desenvolveu seu trabalho de campo em duas comunidades originárias localizadas em contextos rurais da província de Catamarca. O estudo foi realizado a partir de entrevistas com representantes das comunidades originárias e docentes das escolas. Por meio dessa pesquisa, revelamos as demandas e tensões em torno da efetivação do direito à educação e de políticas para a educação intercultural, em específico no nível secundário. Além disso, identificamos assimetrias na tomada de decisões, contradições entre os princípios da educação intercultural e mandatos clássicos da escola secundária, e fundamentalmente tensões quanto à noção de educação que apoiam as instituições do Estado e a que as pessoas que a recebem têm e demandam.


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