Hombres, masculinidades, machismo y violencia contra niñas y mujeres: reflexiones y aproximaciones

• Marcia Thereza Couto ^[1]
  1. [1] Departamento de Medicina Preventiva de la Facultad de Medicina, Universidad de São Paulo, Brasil.
• Localización: Publicar: En Antropología y Ciencias Sociales, ISSN-e 2250-7671, ISSN 0327-6627, Nº. 32, 2022, págs. 28-37
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Men, masculinities, machismo and violence against girls and women: reflections and approaches
  • Homens, masculinidades, machismo e violência contra meninas e mulheres: reflexões eabordagens
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    Partiendo de la violación grupal de una joven en Buenos Aires, Argentina, en febrero de 2022, y estableciendo paralelismos con otros casos de violencia sexual en Brasil, reflexiono sobre las masculinidades y los machismos, tanto hegemónicos como híbridos, con la intención de pensar estos conceptos asociados a las violencias cotidianas. También me pregunto el porqué de que en las últimas décadas no se haya avanzado como se pretendía con relación a la situación de las mujeres en las sociedades denominadas occidentales. En este sentido, introduzco la perspectiva interseccional para complejizar entrecruzamientos, concluyendo que género y masculinidades deben ser tomados como procesos históricos y prácticas sociales, vivenciados tanto en las relaciones cotidianas cargadas de poder, como en las reformulaciones identitarias que los sujetos vivencian a lo largo de la vida.

  • português

    Começando com o estupro de uma jovem em Buenos Aires, Argentina, em fevereiro de 2022, e estabelecendo paralelos com outros casos de violência sexual no Brasil, refl ito sobre masculinidades e machismos, tanto hegemônicos quanto híbridos, com a intenção de pensar sobre estes conceitos associados à violência cotidiana. Também me pergunto porque a situação das mulheres nas chamadas sociedades ocidentais não progrediu como pretendido nas últimas décadas. Neste sentido, apresento a perspectiva interseccional para complexifi car as relações sociais, concluindo que gênero e masculinidade devem ser tomados como processos históricos e práticas sociais, experimentados tanto nas relações cotidianas de poder quanto nas reformulações de identidade que os sujeitos experimentam ao longo de suas vidas.

  • English

    Starting from the gang rape of a young woman in Buenos Aires, Argentina, in February 2022 and establishing parallels with other cases of sexual violence in Brazil, I refl ect on masculinities and machismos, both hegemonic and hybrid, to think about these concepts associated with everyday violence. I also wonder why in recent decades, progress has not been achieved as intended regarding the situation of women in so-called Western societies. I conclude that gender and masculinities must be taken as historical processes and social practices, experienced both in daily relationships charged with power, and in the identity reformulations that the subjects experience throughout their lives. In this sense, I introduce the intersectional perspective to make social relations more complex.