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History of Psychology in Brazil: the different meanings of degeneration (1903-1930)

  • Autores: Cláudio Alexandre S. Carvalho, Cristiana Facchinetti
  • Localización: Revista interamericana de psicología = Interamerican journal of psychology, ISSN 0034-9690, Vol. 56, Nº. 2, 2022
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • História da Psicologia no Brasil: os diferentes significados de degeneração (1903-1930)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The purpose of this article is to analyze the records related to the diagnosis of degeneration (concept derived from Traité des dégénérescences, by Bénedict-Augustin Morel, published in 1857), based on documents from institutions for the insane according to the Assistência aos Alienados no Brasil program (Brazilian Assistance to Individuals with Mental Illnesses). The aim of this work, with a theoretical framework, is to assess interpretative asymmetries related to theories of degeneration at the beginning of the 20th century. Emphasis is given to the particularities of interpretation of the theory ofdegeneration in the Brazil, which may be attributed to the policies introduced by the newly settled Republic regarding racial mixing in the local society as a result of the trafficking of enslaved Africans before the abolition of slavery (1888). Intellectuals started to explain the Brazilian reality through race, which often led to the diagnosis of people’s degeneration of psychophysiological nature. However, according to a diachronic perspective, the term degenerationhas had different meanings, mainly within the period covered by this article, during which Juliano Moreira, a doctor with black and white ancestry and a Kraepelin scholar, occupied the role of director of the Hospício Nacional de Alienados (National Institute for Individuals with Mental Illnesses), from 1903 to 1930.

    • português

      O propósito deste artigo é analisar registros relacionados ao diagnóstico de degeneração (conceito oriundo de Bénedict-Augustin Morel, em Traité des dégénérescences, de 1857), em documentos psiquiátricos da Assistência aos Alienados no Brasil. A preocupação teórica desta investigação consiste em examinar as assimetrias interpretativas relacionadas às teorias da degeneração ao longo do início do século XX, uma vez que, ao contrário de outros países, uma interpretação particular da teoria da degeneração teve lugar no cenário brasileiro. Esse aspecto pode ser atribuído às políticas republicanas sobre a miscigenação da sociedade brasileira, devido ao tráfico de africanos escravizados, anterior à abolição (1988). Alguns intelectuais começaram a interpretar a realidade brasileira com enfoque racial, o que marcou os registros de degeneração com descrição de características físicas. O termo degeneração, no entanto, inicialmente interpretado em um referencial racista, numa perspectiva diacrônica, passou a ter significados diferentes no período em que Juliano Moreira, um médico com ascendência negra e branca, ex-aluno de Kraepelin, se tornou director do Hospício Nacional de Alienados, de 1903 a 1930.


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