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Resumen de Inclusão subalterna das comunidades afrodescendentesno Vale do Ribeira de Iguape Paulista

J. C. Suzuki

  • No estado de São Paulo, os afrodescendentes estão, sobretudo, na parte Sul, noVale do Ribeira Paulista, a região mais pobre do estado. Assim, pretendemos analisar as diferençassociais em que se inserem os afrodescendentes, com inclusão subalterna, marginal eprecária em relação à sociedade nacional, na luta pela conquista do seu território, entre 2000e 2013, em duas comunidades: Poça e Mandira. Para tanto, valemo-nos de história oral, sériesfotográficas e mapas. Como resultado da pesquisa, verificamos, por um lado, que a comunidadeda Poça foi reconhecida em 2009, mas, até o momento, ela não obteve as terras ancestrais,mesmo que o laudo antropológico tenha reconhecido o direito de seus moradores sobreo espaço de vida ocupado por seus parentes, o território quilombola. Em Poça, realiza-se,como atividade prioritária, o cultivo da banana, inserido em rede de comercialização muitoexploratória, com a presença de intermediários que compram a produção local e a revendemnos grandes centros comerciais de São Paulo e Curitiba, principalmente. Por outro, a comunidadedo Mandira, cujo reconhecimento se deu em 2000, mesmo que, também, não tenhasido possível recuperar as suas terras ancestrais, pode transformar as práticas produtivas dacoleta da ostra para sua engorda, com a criação da Reserva Extrativista do Mandira, em 2002,por mais que nem todos os mandiranos estejam incluídos no uso da resex (reserva extrativista).No entanto, mesmo que incluídos de forma menos precária na comunidade do Mandiraque na de Poça, a diferença social de inclusão subalterna, marginal e precária é o que marcaas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira paulista.


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