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Resumen de Caminhos de ferro portugueses na década de 1890: entre crença no progresso e pessimismo tecnológico

Hugo Silveira Pereira

  • Na historiografia ferroviária nacional, a década de 1890 praticamente não é analisada criticamente, por se ter tratado de um período de forte retração no setor, que contrastou com os pesados investimentos feitos nos decénios anteriores, especialmente o de 1880. Neste artigo, proponho uma análise global desta época, abrangendo tanto o setor ferroviário do continente como o das colónias, uma vez que a situação de um não pode ser totalmente compreendida sem se conhecer a situação do outro. Realço a oposição entre a manutenção da crença no technological fix, característica da Regeneração e da classe engenheira nacional coeva, e um pessimismo tecnológico advindo das desilusões com os resultados do investimento ferroviário e com as companhias privadas estrangeiras que o agenciaram, e que atingiram o seu auge com o ultimato de 1890 e com a bancarrota parcial de 1892. Recorrendo aos debates mantidos no parlamento, a relatórios de engenheiros coevos e à literatura existente, explicito como, no final do período em estudo, a fé na tecnologia prevaleceu e conseguiu suplantar um grave momento de crise.


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