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Resumen de “Semsaborias de Palmerim & Primaleom & Florisendo”: Receção e censura dos livros de cavalarias entre Espanha e Portugal

Pedro Álvarez Cifuentes

  • español

    Entre los muchos prejuicios que condicionaron la recepción de los libros de caballerías en España y Portugal entre los siglos XVI y XVII, los ataques de frailes, predicadores, confesores y moralistas desempeñaron un papel crucial. Los sectores vinculados a la Iglesia cuestionaban con gran severidad la dimensión moral de textos caballerescos como el Amadís de Gaula, el Primaleóno el Palmeirim de Inglaterra y promulgaban, por contra, una literatura de contenido devoto que sirviera para edificar al público, especialmente en el caso de los lectores más jóvenes. ¿Fueron las críticas españolas más vehementes y rotundas que las portuguesas? Se propone una revisión comparada de testimonios críticos sobre el éxito de los libros de caballerías en la península Ibérica.

  • English

    The attacks of Spanish and Portuguese friars, preachers, confessors and moralists largely featured among the many prejudices that conditioned the reception of peninsular books of chivalry between the 16th and 17th centuries. Indeed, sectors linked to the Church fiercely criticised the moral dimension of texts such as Amadis de Gaula, Primaleón and Palmeirim de Inglaterra, while promulgating a devout literature that served to educate readers, especially young men and women. Was Spanish censorship more vehement and outright than Portuguese criticism? In this paper, I propose a comparative review of critical testimonies on the success of chivalric romances in the Iberian Peninsula

  • português

    Entre os muitos preconceitos que condicionaram a receção dos livros de cavalarias em Espanha e Portugal entre os séculos XVI e XVII, os ataques de frades, predicadores, confessores e moralistas desempenharam um papel crucial. Os setores vinculados à Igreja questionavam com grande severidade a dimensão moral de textos cavaleirescos como o Amadis de Gaula, o Primaleón ou o Palmeirim de Inglaterra e promulgavam, pelo contrário, uma literatura de conteúdo devoto que servisse para edificar o público, nomeadamente no caso dos leitores mais novos. Foram as críticas espanholas mais veementes e rotundas do que as portuguesas? Propomos uma revisão comparada de testemunhos críticos sobre o sucesso da literatura de cavalarias na Península Ibérica.


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