O presente artigo discute as ocupações visuais urbanas enfatizando o protagonismo feminino nesses movimentos, através da análise das dinâmicas de discurso que compõem e demonstram relações de gênero. Esses eventos, entendidos como happenings, são compreendidos como meios de interação em que se colocam em xeque questões como espaço coletivo e liberdade de expressão, em uma espécie de espaço comunicacional fronteiriço, numa construção dialógica onde o protagonismo é marcantemente masculino e as poucas mulheres participantes recriam seus referenciais identitários em acoplação, confronto ou submissão aos parâmetros masculinos. Movimentos que galgam um espaço comunicacional de fronteira entre a arte e a contravenção.
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