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Resumen de Investigando depósitos argilosos, possíveis barreiros, associados a sítios arqueológicos calcolíticos na região de Lisboa

Rute Correia Chaves, João Pedro Veiga, António M. Monge Soares

  • A análise química, associada à análise mineralógica (e petrológica) de argilas, é bastante relevante pelo potencial que tem de poder, quando contrastada com a análise das pastas cerâmicas, determinar proveniências destas. O presente trabalho procura investigar possíveis fontes de argila que poderão ter sido utilizadas por oleiros de sítios arqueológicos calcolíticos da região de Lisboa, a partir de uma caracterização química e mineralógica dessas fontes. Consideraram- -se os sítios arqueológicos de Vila Nova de São Pedro (Azambuja), Penedo do Lexim (Mafra), Espargueira e Baútas (Amadora). Foram amostradas argilas dentro de um raio de 5 km de cada um dos sítios. Recolheram-se 19 amostras de depósitos argilosos, possíveis barreiros, e ainda duas outras amostras de argila, uma utilizada na construção da muralha de Vila Nova de São Pedro e uma outra de “barro de cabana” no Penedo do Lexim. As amostras, após cozimento a 700 ºC e subsequente moagem, foram analisadas através das técnicas de μ-EDXRF e DRX. Os resultados sugerem que as argilas do Penedo do Lexim, Espargueira e Baútas possam ter origem em rochas basálticas locais, indo de encontro ao facto de que estes sítios arqueológicos se encontram integrados na zona do Complexo Vulcânico de Lisboa, o que não acontece com a área de influência de Vila Nova de São Pedro, onde se encontram concentrações, em média, mais baixas de Al2O3, SiO2, K2O, TiO2 e Fe2O3, e mais altas de CaO, devendo estas estar associadas à presença de inclusões carbonatadas.


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