Muchos de los bancos centrales de América Latina se establecieron en el período de entreguerras. Durante la década de los veinte, la mayoría de ellos fueron diseñados bajo la influencia de consejeros extranjeros, también llamados médicos monetarios. El mandato principal de estas nuevas instituciones se enfocó en la disminución de la inflación y en la estabilidad cambiaria. Este artículo analiza cómo respondieron estos bancos centrales al inicio de la Gran Depresión. Mostramos que, de acuerdo con los requisitos del régimen monetario, los bancos centrales actuaron inicialmente para prevenir las salidas de capital y proteger sus reservas de oro. Esto provocó una caída del crédito al sector privado. Esta situación cambió una vez que los gobiernos decidieron intervenir más activamente en la economía, ignorando así los consejos de los médicos monetarios. Los bancos centrales que se fundaron en la década de 1930 fueron concebidos para hacer frente a los efectos de la crisis.
Muitos dos bancos centrais de hoje na América Latina foram estabelecidos no período entre guerras. Durante a década de 1920, a maioria deles foi projetada sob a influência de conselheiros estrangeiros, também chamados de médicos monetários. O principal mandato dessas novas instituições era lidar com a inflação e proporcionar estabilidade cambial. Este artigo analisa como esses bancos centrais responderam ao início da Grande Depressão. Mostro que, de acordo com as exigências do regime monetário, os bancos centrais agiram inicialmente para evitar fugas de capitais e proteger suas reservas de ouro. Isso levou a uma queda do crédito ao setor privado. Crédito adicional foi disponibilizado quando os governos decidiram intervir mais ativamente na economia, desconsiderando, assim, o conselho dos médicos monetários. Os bancos centrais fundados na década de 1930 e as reformas introduzidas naqueles que já operavam foram concebidos para fazer frente aos efeitos da crise.
Many of today's central banks in Latin America were established in the interwar period. During the 1920s, most of them were designed under the influence of money doctors. The main mandate of these new institutions was to cope with inflation and provide exchange stability. This article analyses how these central banks responded to the onset of the Great Depression. I show that, in accordance with the requirements of the monetary regime, central banks initially acted to prevent capital outflows and to protect their gold reserves. This led to a credit drop to the private sector. Additional credit was made available once governments decided to intervene more actively in the economy, thereby disregarding the advice of money doctors. The central banks that were founded in the 1930s, and the reforms introduced to those already operating, were conceived to face the effects of the crisis.
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