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Rivalidades nacionais entre Hospitalários? O Caso da Áustria e da Boémia, 1392-1555

  • Autores: Karl Borchardt
  • Localización: Medievalista, ISSN-e 1646-740X, Nº. 30, 2021
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O Priorado do Hospital na Boémia medieval, com sede em Praga, estava fragmentado por divisões étnicas e por línguas mutuamente ininteligíveis. O lugar-tenente do prior para a Áustria, Estíria, Caríntia e Carniola, que muitas vezes residia na importante comenda de Mailberg, poderia ter constituído o núcleo para a separação da Áustria relativamente à Boémia. Neste artigo edita-se e discute-se um diploma de 1392, com a resolução do capítulo do Priorado sobre a disputa entre os Hospitalários da Áustria e da Estíria, no qual os hospitalários das terras da coroa da Boémia (Boémia propriamente dita, Morávia, Silésia) evitaram cuidadosamente ofender o duque Alberto III da Áustria. Nas décadas seguintes, as tensões entre as linhas rivais dos Habsburgos na Áustria e na Estíria enfraqueceram a posição dos lugares-tenentes do Hospital, em particular durante as guerras hussitas. Após a reunificação das terras dos Habsburgos no início da década de 1460, Mailberg foi dada pelo imperador Frederico III e pelo seu filho Maximiliano a cortesãos e a credores, alguns dos quais nem sequer eram freires do Hospital. Com o apoio papal, Frederico III tentou transferir Mailberg para sua recém-fundada Ordem religiosa-militar de São Jorge, sediada em Millstatt, na Caríntia. Mas quando os Habsburgos se tornaram reis da Boémia e da Hungria em 1526, deixaram de se interessar pela divisão do Priorado do Hospital da Boémia. No início da época moderna, isso seria mais importante para o futuro do Priorado do que as identidades "protonacionais".


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