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A mácula lusitana: as raízes portuguesas e a incivilidade do Brasil na literatura de viagem, séculos xviii e xix

    1. [1] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

      Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Abriu: estudos de textualidade do Brasil, Galicia e Portugal, ISSN 2014-8526, ISSN-e 2014-8534, Nº. 9, 2020 (Ejemplar dedicado a: Expressions of Diversity in Contemporary Brazilian Literature), págs. 143-176
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The Lusitan Taint: Portuguese Roots and The Incivility of Brazil in Travel Literature, 18th and 19th Centuries
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Between the 18th and 19th centuries, when the port of Rio de Janeiro became one of the most visited points in the Southern Hemisphere, and with the opening of Portuguese-Brazilian ports from 1808, and the transfer of the Portuguese Court to Brazil, many travelers left accounts of their time in Brazil. They weare soldiers, missionaries, artists, immigrants, scientists, and smugglers who, in the ow of Atlantic voyages, became rst-hand observers of an immense territory that was central in the context of the Napoleonic wars, international trade, and issues related to the slave trade. At that moment, they witness the overcoming of colonial ties in Portuguese America and the construction of the national state and the Brazilian nation. A recurring observation is the need to overcome the links with Portuguese culture, seen as an unhealthy origin that prevented the development of civilization through ignorance, superstition and the deleterious in uence of slavery. This image ended up being transferred to Brazilian histography, especially after the publication of Sérgio Buarque de Holanda’s classic, Raízes do Brasil, in 1936. This article intends to review some of these images about Portuguese civilization in Brazil by British and French travelers.  

    • português

      Entre o século xviii e xix, quando o porto do Rio de Janeiro se converte num dos pontos mais visitados do hemisfério sul e com a abertura dos portos luso-brasileiros a partir de 1808, com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, muitos viajantes deixaram relatos de sua passagem pelo Brasil. São soldados, missionários, artistas, imigrantes, cientistas, contrabandistas que no fluxo das navegações atlânticas se constituem como observadores de primeira mão de um imenso território que é central no contexto das guerras napoleônicas, do comércio internacional e nas questões referentes ao tráfico de escravos. Nesse momento eles testemunham a superação dos vínculos coloniais da América portuguesa e a construção do Estado nacional e da monarquia brasileira. Uma observação recorrente é a da necessidade de superar os vínculos com a cultura portuguesa, vista como origem malsã que impede o desenvolvimento da civilização pela ignorância, superstição e pela influência deletéria da escravidão. Essa imagem acaba sendo transferida para a historiografia brasileira, sobretudo após a publicação do clássico de Sérgio Buarque de Holanda, Raízes do Brasil, em 1936. Este artigo pretende rever algumas dessas imagens sobre a civilização portuguesa no Brasil em viajantes britânicos e franceses.


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