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O leigo e o monge: reposicionamento do budismo japonês e ressignificação do laicado budista na obra de Ōuchi Seiran

  • Autores: Julio Nascimento
  • Localización: Revista de letras, ISSN-e 1981-7886, ISSN 0101-3505, Vol. 59, Nº 2, 2019 (Ejemplar dedicado a: O pensamento japonês), págs. 107-117
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O presente artigo explora como o leigo budista Ōuchi Seiran (1845- 1918) constroi o discurso do budismo leigo como característica essencialmente japonesa e alternativa necessária ao budismo clerical praticado até então. Em 1899, durante o contexto de revisão dos tratados desiguais firmados pelo Japão e potências estrangeiras, Seiran elabora a ideia de que o Dharma realiza um papel social que foi originalmente desempenhado e transmitido pelo lendário príncipe Shōtoku Taishi, sendo este também um leigo, mostrando que o laicado (zaike) deve ser responsável pela proteção do Dharma sob a tutela do sistema imperial. Ao interpretar o budismo Mahāyāna japonês como uma forma evoluída dos ensinamentos de Buda e colocar os leigos como praticantes legítimos em detrimento dos monges, Seiran constroi sua própria “teoria evolucionista” de um budismo japonês leigo, imperialista e superior.

      Esses argumentos colocam Seiran como uma das vozes que buscavam modernizar o budismo ao mesmo tempo em que enalteciam sua capacidade de apoiar o governo imperial e de ser um condutor moral da sociedade da época


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