Editorial / La verificación de hechos (fact checking) y el pensamiento crítico para luchar contra las noticias falsas: alfabetización digital como reto comunicativo y educativo

• Gallardo-Camacho, Jorge ^[1] ; Marta-Lazo, Carmen ^[2]
  1. [1] Universidad Camilo José Cela

     Universidad Camilo José Cela

     Villanueva de la Cañada, España

     
  2. [2] Universidad de Zaragoza

     Universidad de Zaragoza

     Zaragoza, España

     
• Localización: Revista de estilos de aprendizaje = Journal of Learning Styles, ISSN 2332-8533, ISSN-e 1988-8996, Vol. 13, Nº. 26, 2020 (Ejemplar dedicado a: Digital literacy as a communication and educational challenge), págs. 4-6
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Editorial / Verificação dos factos e pensamento crítico para combater as falsas notícias: a literacia digital como desafio de comunicação e educação
  • Editorial / Fact checking and critical thinking to fight false news: digital literacy as a communication and educational challenge
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• Resumen
  • español

    La Sociedad de la Información se enfrenta a un nuevo contexto en el que muchos ciudadanos han pasado de ser meros receptores a convertirse en “prosumidores”, es decir, en consumidores de información que, al mismo tiempo, participan en su producción. El acceso democratizado a Internet, la creación de redes sociales y, en definitiva, la llegada de esta nueva Era Digital han facilitado que cualquier persona pueda crear información que llegue a todas las capas de la Sociedad a través de la viralización del contenido. En este cambio de los paradigmas tradicionales, la Sociedad se enfrenta a la desinformación por dos motivos: por un lado, porque se encuentra con una sobreexposición informativa donde se hace complicado discernir entre lo interesante y lo banal; y, en segundo lugar, por la difusión de informaciones falsas a una velocidad frenética. Sin embargo, los ciudadanos empiezan a ser conscientes, al menos, de la existencia de las denominadas fake news, bulos o informaciones falsas. En pocas ocasiones nos encontramos con ciudadanos responsables que advierten de la falta de rigor de una noticia falsa durante sus conversaciones reales o virtuales (en grupos de Whatsapp, por ejemplo). Por tanto, ante la falta de entornos responsables o informados podríamos pasar a encontrarnos en un contexto en el que la Sociedad de la Desinformación prepondere.

  • English

    The Information Society is facing a new context in which many citizens have gone from being mere recipients to becoming "prosumers", i.e. consumers of information who, at the same time, participate in its production. Democratised access to the Internet, the creation of social networks and, in short, the arrival of this new Digital Age have made it easier for anyone to create information that reaches all layers of society through the viralisation of content. In this change of traditional paradigms, Society is facing disinformation for two reasons: on the one hand, because it is faced with an over-exposure of information where it becomes complicated to distinguish between the interesting and the banal; and, secondly, because of the dissemination of false information at a frenetic speed. However, citizens are beginning to be aware, at least, of the existence of so-called fake news, hoaxes or false information. We rarely find responsible citizens who warn of the lack of rigour of a false news during their real or virtual conversations (in Whatsapp groups, for example). Therefore, in the absence of responsible or informed environments, we could find ourselves in a context where the Disinformation Society prevails.

  • português

    A Sociedade da Informação enfrenta um novo contexto em que muitos cidadãos deixaram de ser meros receptores para se tornarem "prosumers", ou seja, consumidores de informação que, ao mesmo tempo, participam na sua produção. O acesso democratizado à Internet, a criação de redes sociais e, em suma, a chegada desta nova Era Digital facilitaram a qualquer pessoa a criação de informação que chega a todas as camadas da sociedade através da viralização dos conteúdos. Nesta mudança de paradigmas tradicionais, a sociedade enfrenta a desinformação por duas razões: por um lado, porque se vê confrontada com uma sobre-exposição da informação onde se torna difícil distinguir entre o interessante e o banal; e, por outro, devido à disseminação de informação falsa a uma velocidade frenética. No entanto, os cidadãos começam a estar conscientes, pelo menos, da existência das chamadas falsas notícias, embustes ou informações falsas. Raramente encontramos cidadãos responsáveis que alertam para a falta de rigor de uma notícia falsa durante as suas conversas reais ou virtuais (em grupos Whatsapp, por exemplo). Portanto, na ausência de ambientes responsáveis ou informados, poderíamos encontrar-nos num contexto em que prevalecesse a Sociedade da Desinformação.