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Ideação Suicida em Estudantes do Ensino Superior Politécnico: Influência de Algumas Variáveis Sociodemográficas, Académicas e Comportamentais

  • Autores: Amadeu Gonçalves, Carlos Sequeira, João Duarte, Paula Freitas
  • Localización: Millenium, ISSN-e 1647-662X, Nº. 47, 2014, págs. 191-203
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Introdução: Este artigo procede à divulgação de alguns resultados obtidos, a partir de um estudo mais alargado, desenvolvido no âmbito do doutoramento em Ciências de Enfermagem, e nele se pretende avaliar a prevalência da ideação suicida em estudantes do ensino superior politécnico e conhecer quais os fatores, eventualmente associados, com o intuito de definir o perfil de risco para a presença de elevada ideação suicida/risco suicida.

      Durante a frequência do ensino superior ocorrem múltiplas mudanças na vida dos estudantes, pois trata-se de um período marcado por um conjunto de transições desenvolvimentais e académicas que podem originar algumas crises situacionais e problemas de saúde mental, tornando estes estudantes potencialmente mais vulneráveis e com risco aumentado para os comportamentos suicidários.

      Os comportamentos suicidários constituem, atualmente, um problema de saúde pública, sendo o suicídio a segunda causa de morte na população jovem na maioria dos países europeus.

      Objetivos: Determinar a prevalência da ideação suicida nos estudantes do ensino superior politécnico e analisar a sua relação com algumas variáveis sociodemográficas, académicas e comportamentais.

      Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, realizado numa amostra do tipo não probabilístico intencional, constituída por 1074 estudantes de uma instituição de ensino superior da região centro de Portugal. A colheita de dados foi efetuada através de uma plataforma online e teve por base um questionário com questões relativas à caracterização sociodemográfica e académica dos estudantes e um Questionário de Ideação Suicida (QIS) de (Ferreira & Castela, 1999).

      Resultados: A idade dos estudantes da amostra oscila entre os 17 e os 49 ( = 23,9 anos ± 6,107 dp), a grande maioria (64.7%) é do sexo feminino. Os resultados mostram que a presença/gravidade de pensamentos suicidas é de ( = 13.84; ± 20.29 Dp) numa escala de 0 a 180 e ponto de corte > 41 para valores sugestivos de potencial risco suicida, com base no qual foram identificados 84 estudantes (7,8%). As variáveis que produziram significância estatística com a ideação/risco de suicídio nos estudantes foram: Sexo (feminino); Estado civil (solteiro);

      Coabitação em tempo de aulas (viver sozinho); Desempenho académico (reprovações); Comportamentos aditivos (consumo de drogas e psicofármacos).

      Conclusões: Embora a prevalência de ideação suicida nos estudantes não seja elevada, encontramos na nossa amostra 84 estudantes (7,8%) com potencial risco de suicídio. Não poderemos ficar indiferentes a esta problemática pelas suas repercussões individuais, familiares e sociais. Todas as instituições de ensino superior deveriam possuir gabinetes de apoio aos estudantes e desenvolver programas de promoção da saúde mental e prevenção do suicídio em meio académico.


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