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O Modelo de Procriação Real versus Ideal – O Valor dos Filhos

  • Autores: Maria Olívia Dias
  • Localización: Millenium, ISSN-e 1647-662X, Nº. 46, 2014, págs. 57-80
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Introdução: A história das populações sugere-nos uma sucessão de fases alternativas sobre a dimensão da família. Da fecundidade “natural” àquela controlada, temos atualmente um modelo de família onde o número de filhos tem sofrido uma diminuição acentuada, sobretudo nos países desenvolvidos, aos quais Portugal se associa a ponto de termos hoje um desequilíbrio demográfico, onde o número de idosos já ultrapassa o dos jovens, com consequências prejudiciais, em termos familiares, relacionais, sociais e económicos.

      Objetivos: Esta investigação teve como principal objetivo produzir alguns conhecimentos acerca dos modelos de procriação, designando-se o modelo efetivo por real e o modelo desejado por ideal. Pretendemos comparar estes dois modelos de modo a termos uma perceção não só do número mas também do valor e do impacto que os filhos têm na opinião das famílias.

      Metodologia: Este estudo, de tipo descritivo e quantitativo, envolveu 230 famílias clássicas das 34 freguesias do concelho de Viseu. Os dados foram obtidos através da aplicação de um inquérito ao qual respondia a mulher do casal, por razões de facilidade de acesso. Apresentamos os dados mais significativos do estudo em relação ao entendimento das vantagens e desvantagens, tanto na intenção como na decisão do casal em relação ao número de filhos, assim como da perceção e do valor que os mesmos têm para a família.

      Resultados: Dos resultados obtidos salientamos a consciencialização que há da importância do valor dos filhos para a família, mas também das dificuldades em ter mais do que um ou dois filhos, o que conduz a diferenças entre o modelo real e o modelo ideal. Daí o reconhecimento, por parte ou mais filhos. Nesta perspetiva, importa salientar que as preferências manifestadas permitem-nos concluir, por um lado, que há uma correspondência significativa entre o número de filhos e o impacto diferenciado que estes têm nas funções, na dinâmica e na estrutura da família, e, por outro lado, mostram os desafios que são colocados à sociedade no sentido de responder de modo eficaz às necessidades sentidas pelas famílias. Todavia, sendo evidente que um número maior de filhos é bom para a família e para a sociedade, no entanto, cabe sempre à família escolher e tomar as decisões que do seu ponto de vista refletem as suas possibilidades e os seus interesses em termos de realização pessoal. Comparámos o modelo efetivo e o ideal, evidenciámos os possíveis motivos e as consequências das decisões em termos de vantagens e desvantagens, alguns perfis de famílias, obstáculos em relação ao número o valor e os custos com os filhos.


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