Higher education in prehistory and archaeology: A matter of market?

• Luiz Oosterbeek ^[1]
  1. [1] Universidade de Coimbra

     Universidade de Coimbra

     Coimbra (Sé Nova), Portugal

     
• Localización: Revista de Arqueología Pública: Revista eletrônica do Laboratòrio de Arqueologia Pública de Unicamp, ISSN-e 2237-8294, Vol. 13, Nº. 2, 2019, págs. 23-40
• Idioma: inglés
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• Resumen
  • English

    The growing divide between sciences and humanities has led, in the last decades, to their global weakening, leading to a pragmatic empire of technological solutions deprived from meaning and global reasoning. In parallel, the source ofmany current disruptive processes is the incapacity of understanding the implications of the global merger of economies and societies, but also the trend towards segregating new identities and cultural networks. We consider that education and training are key elements in the process of building shared landscapes, i.e., shared convergent perceptions of the territories, and that education in prehistory and archaeology should be structured within this framework. Reflecting on general concerns and perspectives of Humanities education at large, and on specific constraints in Europe and Portugal, we argue that the specific relevance of archaeology within a programme for humanities concerns its expertise in assessing adaptation mechanisms, economy-environment balances, techniques and technology, as well as its interdisciplinary approach, going beyond humanities and involving social and natural sciences. The text concludes by presenting the structure and strategy of the Master programme in Prehistoric Archaeology and Rock Art,as part of a wider programme of archaeology and cultural heritage education at the Polytechnic Institute of Tomar.

  • português

    A crescente divisão entre ciências e humanidades conduziu, nas últimas décadas, ao seu enfraquecimento global, levando a um império pragmático de soluções tecnológicas, privadas de significado e raciocínio global. Paralelamente, a fonte de muitos processos disruptivos atuais é a incapacidade de entender as implicações da fusão global de economias e sociedades, mas também a tendência de segregar novas identidades e redes culturais. Consideramos que a educação e o treinamento são elementos-chave no processo de construção de paisagens compartilhadas, ou seja, perceções convergentes compartilhadas dos territórios, e que a educação em pré-história e arqueologia deve ser estruturada nesse contexto. Refletindo sobre as preocupações e perspetivas gerais da educação em Humanidades em geral, e sobre restrições específicas na Europa e em Portugal, argumentamos que a relevância específica da arqueologia num programa global de ciências humanas diz respeito à sua experiência na avaliação de mecanismos de adaptação, equilíbrios economia-ambiente, técnicas e tecnologia, bem como à sua abordagem interdisciplinar, que vai além das humanidades e envolve as ciências sociais e naturais. O texto conclui apresentando a estrutura e a estratégia do programa de Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre, como parte de um programa mais amplo de educação em arqueologia e patrimônio cultural no Instituto Politécnico de Tomar.