Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


The mammals and birds from the Gruta do Caldeirão, Portugal

  • Autores: Simon J. M. Davis
  • Localización: Revista portuguesa de arqueologia, ISSN 0874-2782, Vol. 5, Nº. 2, 2002, págs. 29-98
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Caldeirão cave is 140 km north east of Lisbon near the town of Tomar. João Zilhão, of the University of Lisbon, excavated Caldeirão between 1979 and 1988. It contains a sequence of levels with associated cultural remains belonging to the Mousterian, Early Upper Palaeolithic, Solutrean, Magdalenian and Neolithic. Faunal remains from a wide spectrum of species were recovered by sieving. The most common large mammals include red deer, equids, goat, chamois, aurochs, and wild boar. Large carnivores, especially hyaena, were common in the older levels, and became scarcer or disappeared in the course of the cave's occupation. Other carnivores include four species of felids, wolf, fox, bear and badger. Rabbit, hare and beaver were also present. Caldeirão provides us with an interesting zoo-archaeological puzzle. Did the cave function more as a hyaena den, at least in its early periods of occupation? The main indicators of hyaena activity include the presence of Crocuta remains, coprolites, and "semi-digested" bones. All these are most common in Mousterian and EUP levels. Burn marks are scarce in the Mousterian and EUP levels, but abundant in subsequent levels. The lithics to bone ratios are low in the Mousterian and EUP, but high in the Solutrean. Most remains of the equids and red deer are juvenile in the early levels and adult in the later ones - a possible reflection of hyaenas' inability to hunt and/or bring back to the cave adults of these species. It is proposed that the cave functioned more as a hyaena den in the early levels and that subsequently hyaenas disappeared as people used the cave more intensively. This decrease in hyaena activity in the course of time at Caldeirão is apparently common in Iberian sites, and suggests that in the Mousterian and EUP human populations were sparse. The rabbit to ungulate ratio also increases with time - another possible indicator of increasing intensity of human exploitation of the environment.

    • português

      A Gruta do Caldeirão está situada na região centro de Portugal, perto da cidade de Tomar. Entre 1979 e 1988 foi escavada por João Zilhão da Universidade de Lisboa e revelou uma sequência de níveis com vestígios culturais pertencentes ao Moustierense, Paleolítico Superior antigo, Solutrense, Magdalenense e Neolítico. Durante as operações de crivagem foram recuperados restos faunísticos de uma grande variedade de vertebrados. As espécies mais abundantes são o veado, equídeos, cabra, camurça, auroques e javali. Os grandes carnívoros, sobretudo a hiena, são frequentes nos níveis mais antigos, tornando-se mais escassos ou desaparecendo no decurso da ocupação da gruta. Regista-se igualmente a presença de lobo, raposa, urso, texugo e quatro espécies de felídeos. O coelho, a lebre e o castor também estão presentes. O estudo zoo-arqueológico da Gruta do Caldeirão suscita uma problemática de difícil resposta: quem ocupou aquele espaço durante os períodos mais antigos - o Homem ou as hienas? Os principais indicadores da actividade destas últimas são a presença de restos (ossos e dentes) de Crocuta, coprólitos, e ossos parcialmente digeridos. Estes vestígios são mais frequentes nos níveis do Moustierense e do Paleolítico Superior antigo. Ossos queimados são raros durante estes períodos mas tornam-se mais frequentes nos níveis posteriores. A proporção entre material lítico e ossos é baixa durante o Moustierense e o Paleolítico Superior antigo, aumentando no Solutrense. A maior parte dos restos de equídeos e veados pertencem a animais jovens nos níveis mais antigos e pertencem a adultos nos mais recentes , sendo este talvez um indicador da incapacidade das hienas de caçar ou transportar para a gruta indivíduos adultos destes animais. Neste artigo, propõe-se que a gruta terá funcionado mais como um covil de hienas nos períodos mais recuados, diminuindo a sua presença à medida que se intensificou a ocupação humana daquele espaço. Situações semelhantes são aparentemente conhecidas noutras jazidas Ibéricas podendo indicar a escassez de grupos humanos durante o Moustierense e o Paleolítico Superior antigo. A proporção entre coelhos e ungulados também aumenta ao longo do tempo, sendo este um outro indicador do possível acentuar da exploração humana dos recursos ambientais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno