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Totens e Xamãs na Pós-graduação

  • Autores: Cláudia Fonseca
  • Localización: Anuário Antropológico, ISSN 2357-738X, ISSN-e 0102-4302, Vol. 21, Nº. 1, 1997, págs. 33-48
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Sendo esta mesa sobre o ensino de antropologia na pós-graduação1, falarei sobre a formação de antropólogos profissionais — futuros professores e pesquisadores. Com o risco de soar elitista, insisto que a pós-graduação é o lugar apropriado para criar antropólogos. E quero, em primeiro lugar, explicar esta postura. Falamos muito, durante este seminário, sobre a formação do antropólogo enquanto processo de conversão religiosa. Que essa noção explique muita coisa, não tenho dúvidas. (Na UFRGS, a nova turma do Mestrado mandou fazer camisetas estampadas na frente com: "Falange Antropológica"). Mas, se o espírito religioso tem suas vantagens, também tem seus problemas. Acredito, por exemplo, que a natureza passionnelle de nosso engajamento explica porque é difícil para nós definir com nitidez as diferentes etapas da formação acadêmica: graduação, mestrado, doutorado... Queremos adiantar o processo iniciático agora para produzir antropólogos na graduação e, quem sabe, até incluir antropologia no lugar das aulas de religião no nível secundário2... E não duvido que certos centros consigam abrir excelentes cursos de graduação. Mas, como política geral, eu assumiria uma atitude mais protestante em face da conversão à antropologia — um batismo, não do recém-nascido, mas do indivíduo mais maduro e que enfatiza a importância do livre arbítrio.


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