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Resumen de Literatura infantil y pasado vergonzante: espacios y aconteceres entre generaciones

Martha Cecilia Herrera Cortés, Carol Juliette Pertuz Bedoya

  • español

    ¿Cómo se narra la violencia política en la literatura para niños? ¿Cuáles son los sentidos del pasado que se ponen en juego en estas narrativas? ¿De qué manera los vínculos generacionales permean la escritura de sus autores? A través de estas preguntas este artículo de investigación pretende explorar las formas como se configura el entre generacional en la literatura infantil colombiana referida al pasado vergonzante. Se analizan algunas obras de Triunfo Arciniegas, Jairo Buitrago y Francisco Montaña para mostrar sus configuraciones con base en preguntas por el tejido intergeneracional que impregna su escritura y sus formas de narrar la violencia política. En términos metodológicos, se entrecruzan análisis que incluyen aspectos literarios y aspectos históricos que recogen elementos de lo político y de lo social. Con el análisis de los trabajos de los autores propuestos en este artículo se observan herencias recibidas en las que operan apuestas por el sostenimiento o el cambio del orden social y las condiciones de violencia política que emergieron en el marco de una democracia restringida desde la década de los setenta. También se encuentran los legados por transmitir a las nuevas generaciones, en los que se ponen en juego miradas hacia el pasado vergonzante desde los referentes propios de los escritores en el presente. Sobre la base de este inter/entre generacional los escritores construyen en sus obras apuestas para la transformación del porvenir en las que la mirada hacia el pasado forma parte fundamental por cuanto este es revisitado y resignificado. Los hallazgos muestran que la literatura infantil, como artefacto cultural, participa del mundo social y político ofreciendo posibilidades de ruptura con el pasado vergonzante y de construcción de sentidos distintos.

  • English

    How is political violence narrated in children’s literature? What are the senses of the past underlying these narratives? How do generational links permeate the writing of their authors? Through these questions, we intend to explore the ways in which the betweengenerations is configured in Colombian children’s literature referring to the country’s shameful past. We analyze some works by Triunfo Arciniegas, Jairo Buitrago, and Francisco Montaña to show their configurations of the between-generations based on questions about the intergenerational fabric which permeates these authors’ writing and their ways of narrating political violence. In methodological terms, the analysis includes literary and historical aspects considering political and social elements. Based on the analysis of the works proposed in this article, we found some inheritances in which authors bet on the support or change of the social order and the conditions of political violence that emerged within the framework of a restricted democracy since the seventies. We also found legacies to be transmitted to the new generations, in which stares towards the shameful past are put into play from the referents of writers in the present. Because of this generational inter/between, the writers build in their works wagers for the transformation of the future in which a look to the past is a fundamental part because it is revisited and resignified. The findings show that children’s literature, as a cultural artifact, participates in the social and political world, offering possibilities of breaking away from the shameful past and the construction of different senses about the past

  • português

    Como a violência política é narrada na literatura infantil? Quais são os sentidos do passado que são postos em jogo nessas narrativas? Como os links geracionais permeiam a escritura de seus autores? Por meio dessas perguntas, este artigo de pesquisa visa explorar as maneiras pelas quais configura-se o entre geracional na literatura infantil colombiana referida ao passado vergonhoso. Alguns trabalhos de Triunfo Arciniegas, Jairo Buitrago e Francisco Montaña são analisados para mostrar suas configurações com base em perguntas sobre o tecido intergeracional que permeia sua escrita e seus modos de narrar a violência política. Em termos metodológicos, análises que incluem aspectos literários e históricos que pegam elementos dos aspectos políticos e sociais estão entrelaçadas. Com a análise dos trabalhos dos autores propostos neste artigo, são observadas as heranças recebidas nas quais operam apostas pelo apoio ou mudança da ordem social e das condições de violência política que surgiram no marco de uma democracia restrita desde a década de Setenta Há também os legados a serem transmitidos às novas gerações, nos quais os olhares sobre o passado vergonhoso são postos em jogo pelos referentes dos próprios escritores no presente. Com base nesse inter / entre gerações os escritores constroem em suas obras apostas para a transformação do futuro em que o olhar para o passado é uma parte fundamental, porque é revisitado e ressignificado. Os resultados mostram que a literatura infantil, como artefato cultural, participa do mundo social e político, oferecendo possibilidades de romper com o passado vergonhoso e construir diferentes significados.


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