La ‘cuestión regional’ y la ‘cuestión indígena’ en el desarrollo histórico de Arica, Chile (1929-1974)

• Autores: Sergio González Miranda, Cristian Ovando Santana
• Localización: Interciencia: Revista de ciencia y tecnología de América, ISSN 0378-1844, Vol. 45, Nº. 1, 2020, págs. 42-48
• Idioma: español
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• Resumen
  • español

    La antigua provincia de Arica, después de firmado el Tratado de Lima de junio de 1929 que la incorpora definitivamente al territorio nacional chileno, fue anexada administrativamente a la provincia de Tarapacá, que pasaría a tener la preeminencia política e identitaria, generando en los ariqueños un movimiento social para un reconocimiento estatal de su condición de territorio con capacidades propias de administración e identidad. En consideración que, coincidentemente, dichas provincias eran asoladas por una profunda crisis económica derivada de la depresión mundial y la contracción económica de la industria del salitre, el estado-nacional comenzó a definir políticas públicas considerando la condición fronteriza y posición geoestratégica de la provincia de Arica. Esta política pública se expresó a través de la planificación regional a partir de la década de 1950 (Junta de Adelanto, Puerto Libre, Barrio Industrial), profundizándose en las dos siguientes y hasta 1974, cuando el régimen militar deroga esta política pública. En dicho periodo, surge además una discusión académica y política en torno a la problemática indígena, donde el Plan Andino sería la principal propuesta de un proyecto político enfocado en la población que habitaba la triple-frontera andina, que también quedaría inconcluso. En este trabajo sostenemos que se puede registrar una interesante discusión de actores regionales (factor interno) y actores en la región (factor externo) en torno a la ‘cuestión regional’ y la ‘cuestión indígena’, tanto de funcionarios públicos, académicos como de la sociedad civil, en busca de un desarrollo integrado.

  • English

    The former Arica province, after signing the Treaty of Lima of June 1929 that joins it permanently to the Chilean national territory, was appended administratively to the Tarapacá province, which went on to have the political and identity preeminence, creating in people from Arica a social movement in search of state recognition of its condition of territory with its own abilities of administration and identity. Considering that, coincidentally, these provinces were devastated by a deep economic crisis derived from the worldwide depression and the economic contraction of the nitrate industry, the nation-state started defining public policies considering the border condition and geostrategic position of the Arica province. This public policy was expressed through regional planning from the decade of the 50’s (Junta de Adelanto, Puerto Libre, Barrio Industrial), becoming more pronounced in the next two decades and until 1974, when the military regime abolished this public policy. In that period, an academic and political debate emerged about the indigenous problems, in which the Andean Plan would be the main proposal of a political project focused on the population that lived in the Andean triple-frontier, that remain unfinished as well. In this paper we maintain that an interesting debate of actors of the region (internal factor) and actors in the region (external factor) can be recorded about the ‘regional question’ and the ‘indigenous question’, of both public servants, academicians and the civil society, looking for an integrated development.

  • português

    A ex-província de Arica, após a assinatura do Tratado de Lima em junho de 1929 que a incorpora definitivamente no território nacional chileno, foi anexada administrativamente à província de Tarapacá e passaria a ter preeminência política e identidade, gerando nos ariqueños um movimento social que procurava um reconhecimento do estado sobre a sua condição como um território com suas próprias capacidades administrativas e de identidade.

    Levando em consideração que estas províncias foram afetadas por uma profunda crise econômica resultante da depressão global e da recessão económica da indústria de nitrato, o estado- -nação começou a definir políticas públicas em consideração à condição fronteiriça e a posição geoestratégica da província de Arica. Esta política pública foi expressa por meio do planeja mento regional a partir da década de 1950 (Conselho de Adelanto, Porto Livre, Distrito Industrial), aprofundando-se nas duas décadas seguintes e até o ano 1974, quando o regime militar revoga essa política pública. Naquele período, surge também uma discussão acadêmica e política baseada na questão indígena, onde o Plano Andino seria a principal proposta de um projeto político focado na população que morava na tripla fronteira andina, projeto esse que também ficaria incompleto. Neste trabalho, argumentamos que pode-se registrar uma interessante discussão de atores regionais (fator interno) e atores na região (fator externo) em torno da ‘questão regional’ e da ‘questão indígena’, tanto de funcionários públicos, acadêmicos, como da sociedade civil, na busca de um desenvolvimento integrado.