O artigo propõe uma aproximação entre Levinas e Waldenfels tomando como ponto de partida a condição responsiva da subjetividade humana. A pergunta que atravessa a pesquisa é esta: como pensar um conceito de universal que não seja sinônimo de apropriação do outro? Ou ainda: o que entender por uma universalidade que se abre ao outro enquanto tal? Para responder a essas questões, propõe-se considerar a universalidade de duas maneiras: o universal da justiça, de que fala Levinas, e a universalidade lateral, de que fala Waldenfels inspirando-se em Merleau-Ponty. Duas maneiras distintas e talvez complementares de se descrever o humano a partir da relação ao estrangeiro, isto é, como afecção e responsividade.
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