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Resumen de O formal e o relevante: subespecificaçao semântica e desambiguaçao pragmática

Monica Monawar, Claudia Strey

  • O objetivo do trabalho é ilustrar uma abordagem semântico-pragmática para a leitura simboulética do modal ‘deve’. Para isto, é adotado o modelo de Kratzer (1981, 1991, 2012) para a análise de modalidade em linguagem natural, no qual um modal é relativo à informação contextual via base modal ordenada.

    A modalidade simboulética de Yanovich (2013a, 2013b), devido à sua natureza inerentemente performativa e mapeamento ainda incipiente, figura nessa ilustração. Diferentemente do modal russo ‘stoit’ investigado pelo autor, o modal 442 ‘deve’ do português brasileiro não é exclusivamente simboulético. Portanto, é necessário abordar aspectos de sua subespecificação que permitam uma leitura final simboulética - sendo mais fraca que uma diretiva e mais forte que uma asserção em termos de força performativa. Considerando diferentes contextos, o modal ‘deve’ parece ser simboulético quando enunciado com prosódia de aconselhamento, mas, quando dito como ordem, aparentemente entraria em colapso com diretivas, alterando a força performativa e derivando uma ORDEM em vez de CONSELHO. A fim de demonstrar como o contexto pode determinar a leitura final do modal, assume-se a perspectiva da Teoria da Relevância (Sperber e Wilson, 1986/1995), que busca explicar como se compreende o significado do falante e, neste caso, como se diferencia um conselho de uma ordem. A distinção entre significado conceitual e procedural, o procedimento de compreensão e a construção de conceitos ad hoc são explorados. Nesse aporte teórico, a prosódia codifica um significado procedural que restringe a leitura final, influenciando a força performativa do verbo modal e construindo um conceito ad hoc.


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