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Resumen de Sobre a morfossintaxe dos aumentativos em português brasileiro

Paula Roberta Gabbai Armelin

  • Este artigo investiga a formação de aumentativos com -ão e -zão no português brasileiro.

    A diretriz empírica é dividida em duas linhas principais: (i) a interação entre aumentativo e gênero e (ii) a (im)possibilidade de que uma interpretação não-composicional seja atribuídaà formação aumentativa. Assumindo uma abordagem sintática de formação de palavras(HALLE; MARANTZ, 1993; BORER, 2003), este artigo propõe que a estrutura sintática do aumentativo pode apresentar uma ou duas projeções de gênero. Quando dois núcleos de gênero estão presentes na estrutura, um mecanismo de Agree (CHOMSKY, 2000, 2001) é assumido no interior da palavra. No entanto, quando apenas um núcleo de gênero está presente na estrutura, nenhum mecanismo de concordância de gênero é possível e, como consequência, o gênero do aumentativo resultante é default. Baseado em Borer (2013), este artigo propõe que elementos dentro do primeiro segmento funcional da Projeção Estendida são capazes de desencadear leitura não-composicional. Este é exatamente o caso do morfema -ão quando apenas um núcleo de gênero está presente. As diferenças de comportamento entre -ão e -zão derivam do fato de que o núcleo de gênero que se liga a -zão não é opcional. Além disso, enquanto -ão se anexa abaixo de uma projeção de número, -zão, por outro lado, anexa-se acima dela. Finalmente, a impossibilidade de que interpretação não-composicional seja atribuída às construções com -zão é consequência da presença de material sintático intervindo entre o núcleo que aloja o aumentativo e a raiz.


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