We are discussing the interpretation of Nietzsche about Heraclitus as the most Greek and anti-Platonic of the pre-Platonic philosophers, from the statement of opposites in the agonic game of becoming. Representative of an attitude originally Hellenistic, Heraclitus is interpreted as a true philosopher, as he intuitively captured the flow of becoming as a process of internalization of knowledge, translated by an investigation of himself. Accordingly, the Nietzschean interpretation goes against the tradition that had described Heraclitus as tearful and dark and re-invents the character as the solitude, tragic joy and innocence of becoming, items for which Nietzsche ordering the metaphors of the game, the artist and child.
Analisa-se a interpretação de Nietzsche a respeito de Heráclito como o mais grego e antiplatônico dos filósofos pré- platônicos, a partir da afirmação dos opostos no jogo agônico do devir.
Representante de uma atitude originariamente helênica, Heráclito é interpretado como um filósofo verídico, na medida em que captou intuitivamente o fluxo do devir a partir de um processo de interiorização do conhecimento, traduzido por uma investigação de si mesmo. Nessa perspectiva, a interpretação nietzschiana se contrapõe à tradição que descreveu Heráclito como choroso e obscuro e o reinventa como o personagem da solidão, da alegria trágica e da inocência do devir, elementos para os quais Nietzsche requisita as metáforas do jogo, do artista e da criança.
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