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A “augusta mãe por cima das ondas do oceano”: a corte portuguesa no púlpito brasileiro

  • Autores: Maria Renata da Cruz Duran
  • Localización: Antíteses, ISSN-e 1984-3356, Vol. 10, Nº. 20, 2017 (Ejemplar dedicado a: Dossie - Cultura Intelectual e Cultura Material (séculos XVII-XIX)), págs. 857-880
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The “august mother over the waves of the ocean”: the Portuguese court on Brazilian pulpit
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The lusophone sermonistic grew up during the period of great navigations, when missionary implementation was justified both from the emergence of a common horizon and the reinforcement of a cultural cohesion, promoted by the Christianization of the Western world. Theferore, travel chronicles and missionary parenetics have been united within a generation of a lusophonic literature. In the churches, those who did not have any contact with books, had their travel tickets from the sermons. So is the case with some prayers from Portugal and Brazil, especially in the period when the Lusitan court was transfered to Rio de Janeiro encouraged a more effective rapprochement between these two parts of the empire. That’s what happened with Fr. Francisco de São Carlos, a royal preacher devoted to d. João VI, when he construct a special kind of Lisbon at Rio de Janeiro, making the line needed to maintain the Old Regime in Brazil. On the amplification of the boundaries of knowledge, born in Lusophone exchange, this text deals with this imaginary journey to which sermonists and preachers carry the population of these two sides of the Fifth Empire.

    • português

      A parenética lusitana ganhou força no período das grandes navegações, em que a atuação missionária se justificava em função tanto da criação de um horizonte comum, quanto no fortalecimento da coesão cultural promovida pela cristianização do mundo ocidental.  Crônicas de viagem e  parenética missionária se fundiram na geração de uma unidade discursiva lusófona ao longo do período moderno. Nas Igrejas, aqueles que nem tinham contato com o mundo de letras, nem acesso às grandes naus, sacavam seus bilhetes de viagem dos sermões que ouviam com atenção. Não obstante, a idealização de novos territórios era partilhada por sermonistas que descreveram cidades inteiras sem nunca tê-las visto. Tal é o caso de algumas orações acerca de Portugal e Brasil, sobretudo no período em que a transferência da corte lusitana para a capital fluminense conformou uma aproximação mais efetiva entre essas duas partes do Império. Nomeado pregador régio por d.João VI, frei Francisco de São Carlos lhe devotou a "Oração de Ação de Graças, recitada no dia 1o de Marco de 1809 na Capela Real, dia de aniversário da feliz chegada de sua alteza real a esta cidade” a d. João VI. Nas palavras do frei uma Lisboa que se desvenda pelas memórias e presença de novas personagens na cena fluminense. Na oração, uma descrição do patrimônio imaterial que representava a sociabilidade da corte e sustentava a manutenção do Antigo Regime. Acerca do alargamento das fronteiras do conhecimento forjado no trânsito lusófono trata a presente apresentação, esta guiada pelas viagens imaginárias à que sermonistas e pregadores transportam a população desses dois lados do Quinto Império.


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