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A contribuição da educação técnica à mobilidade social.

  • Autores: Maria Ciavatta, Claudio de Moura Castro
  • Localización: Cadernos de Pesquisa, ISSN 0100-1574, ISSN-e 1980-5314, Nº. 36, 1981, págs. 41-59
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O presente trabalho baseia-se em dados de pesquisa sobre as conseqüências da educaçäo técnica do ponto de vista da justiça e da eqüidade social: a educaçäo técnica favorece ou não a mobilidade social dos estratos mais baixos da população? Atua como fator de mobilidade social ou de reprodução social? Em que medida influencia o desenvolvimento e o progresso social ou a manutenção das desigualdades sociais? Os dados referem-se a rendimento escolar, posições ocupacionais e níveis salariais de egressos das escolas técnicas em alguns países da América Latina: Colômbia, Paraguai, México e Argentina. Ressalvadas as especificidades de cada país, os resultados indicam que a modalidade técnica industrial parece atenuar o fator socioeconômico de origem, capacitando os alunos a um melhor desempenho escolar que os egressos das modalidades acadêmicas. A análise da trajetória ocupacional indica uma modalidade ascendente mas restrita às faixas ocupacionais adjacentes. Quanto aos salários, inicialmente os egressos dos cursos técnicos têm salários mais altos. A variável tempo, entretanto, introduz uma alteração favorável aos egressos do ensino acadêmico convencional. Em resumo, a mobilidade social que possa ser atribuída à educação técnica é limitada pelas condições mais amplas de sociedade em que se insere. De um lado mantêm-se as relações de produção com papéis pré-determinados para as diferentes classes sociais. Por outro lado, ameniza-se a situação de desigualdade social, propiciando oportunidades de mobilidade dentro das faixas adjacentes.


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