Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de (Auto)biografia e autoria no caldeirão do Bruxo

André Mitidieri

  • English

    This paper purposes at fi rst to place “autobigraphy mith”, which was featured by Mário de Alencar aft er Machado de Assis death. The thought that the author defi ne himself on his characters is followed by critics and biographers and it lasts until his silencing which was imposed to him by the modernist criticism. A review on Augusto Meyer and Lúcia Miguel-Pereira works, which were produced on 1930’s is important to demostrate that the rehabilitation of biography perspective takes an important place to spread Machado’s work in the future. Until the 1960’s, although it had been restored by philosophicalexistentialist viewings and also being under watching of new criticism praticed in the universites, the biographical angle takes possible to signalize one of the dimensions of the analysis to Machado’s productions – cognitive reading existential or expressive. In order of improvement the mimetic, representative or sociological reading is added from the 1960’s endings. In turn, the constructive or formal reading once marked by interdiscursive approaches of the narrative discourse and inaugurated by the just arrived post structuralism fl owing, will trace a relationship with the new perception for the carioca studies – the transitive or relational which was focused on the criticism and the reception by the reader. The latest two reading types mentioned previously may indicate on Machado novels a non free presence of autobiographical genres, which are recognized such as they are, whether as dialogical procedure and interdiscursive or base for fi ctional texts.

  • português

    O presente trabalho dispõe-se primeiramentea situar o "mito autobiográfico", lançado por Mário de Alencar logo após o falecimento de Machado de Assis. Seguida tanto por críticos quanto por biógrafos, a ideiade que o escritor se projetaria em suas personagensperdura até o silenciamento que lhe impõe a críticamodernista. Rever, entre outros, os trabalhos deAugusto Meyer e Lúcia Miguel-Pereira, elaborados nosanos de 1930, permite demonstrar que a reabilitação daperspectiva biográfica desempenha importante papelna futura difusão da obra machadiana. Até a décadade 1960, embora revigorado por visões filosóficos existencialistase sob vigilância da nova crítica exercidanas universidades, o ângulo biográfico não deixa deassinalar uma das dimensões de análise à produção deMachado - leitura cognitiva, existencial ou expressiva.A essa vem somar-se, a partir de finais dos anos 60do século XX, a leitura mimética, representativa ousociológica. Por sua vez, a leitura construtiva ouformal, marcada por abordagens interdiscursivas dodiscurso narrativo e inaugurada com o influxo dosaportes pós-estruturalistas no Brasil, vai convivercom uma nova dimensão para estudos do ficcionistacarioca - a transitiva ou relacional, focada na crítica ena recepção da obra junto ao leitor. Os dois últimostipos de leitura mencionados permitem indicar, nosromances de Machado, uma presença nada gratuita degêneros (auto)biográfi cos reconhecidos como tais, sejacomo procedimento dialógico e/ou interdiscursivo,seja como pilar estruturante dos textos ficcionais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus