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Resumen de Índice de mortalidade durante procedimentos anestésicos: estudo retrospectivo (1996-2006)

André Luís Corrêa, Nilson Oleskovicz, Aury Nunes de Moraes

  • English

    The aim of this study is to report the incidence of surgical anesthetic deaths during an 11-year period (1996 to 2006), because during these years, no complementary or laboratorial exams were realized previously to the anesthetic procedure. A retrospective study was carried out, evaluating the anesthetic records used during the anesthetic procedures at the Veterinary Clinical Hospital/Santa Catarina State University. A total of 7012 anesthetic procedures were evaluated, from which 5500 (78.4%) performed in dogs and 1512 (21.6%) in cats, submitted to general anesthesia. The deaths included in this study occurred during the trans-anesthetic or immediate postoperative period. The American Society of Anesthesiologists (ASA) classification, patients' age, sex or the surgical procedure accomplished were not taken in consideration. All the animals were submitted to the anesthetic-surgical procedures only with pre-anesthetic clinical evaluation, with no previous complementary data, and they were monitored in the trans-anesthetic period based on clinical anesthesia. In this period, 63 deaths were observed during the anesthetic period, from these, 49 in dogs (77.8%) and 14 in cats (22.2%). The mortality rate observed in dogs was 0.89% and in cats, 0.92%. In conclusion, the anesthetic protocol with higher mortality rate in dogs was the association atropine, xylazine, thiopental and halothane (20.4%), with no protocol specially related to this rate in cats. The drugs associated with larger mortality rate were diazepam, etomidate and isoflurane for dogs and cats, when analyzed individually. Key words: causes of death, anesthesia, dogs, cats.

  • português

    O objetivo deste estudo é reportar a incidência de óbitos anestésico-cirúrgicos durante um período de 11 anos (1996-2006), no qual não eram realizados exames complementares e/ou laboratoriais previamente ao encaminhamento para anestesia. Dessa forma, realizou-se um estudo retrospectivo, avaliando-se as fichas anestésicas utilizadas durante os procedimentos realizados no Hospital de Clínica Veterinária (HCV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Analisaram-se 7.012 procedimentos anestésicos, sendo 5.500 (78,4%) realizados em cães e 1.512 (21,6%) em gatos, submetidos à anestesia geral. Os óbitos considerados foram os ocorridos durante os períodos trans-anestésico e o pós-operatório imediato, não sendo levada em consideração a classificação da American Society of Anesthesiologists (ASA), a idade dos pacientes, o sexo ou procedimento cirúrgico realizado. Todos os animais foram submetidos aos procedimentos anestésico-cirúrgicos somente com avaliação clínica pré-anestésica, sem exames complementares prévios, e foram monitorados no período trans-anestésico, tomando-se como base a anestesia clínica. Nesse período, observaram-se 63 óbitos decorrentes da anestesia, sendo 49 em cães (77,8%) e 14 em gatos (22,2%). O índice de mortalidade observado em cães foi de 0,89% e, em gatos, de 0,92%. O protocolo anestésico com maior índice de mortalidade em cães foi a associação atropina, xilazina, tiopental e halotano (20,4%), não havendo um protocolo de destaque em relação a esse índice nos gatos. Os fármacos associados com maior taxa de mortalidade foram diazepam, etomidato e isofluorano, tanto para cães, quanto para gatos, quando analisados individualmente. Palavras-chave: causas de óbito, anestesia, cães, gatos.


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