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Resumen de Responsabilidades individuais ou pressões institucionais? Discussões sobre o papel dos gestores na definição de responsabilidades corporativas

Simone Alves Pacheco de Campos, Shalimar Gallon

  • Este ensaio visa apresentar um possível caminho teórico àqueles interessados em compreender comportamentos individuais idiossincráticos dos gestores em face de quadros institucionais no desenvolvimento de políticas e práticas de responsabilidade social corporativa. Discorre-se acerca do paradoxo indivíduo/organização; e, para tanto, busca-se subsídios na teoria institucional para compreender se adoção abordagens de RSC seria um comportamento individual dos gestores com base em características comportamentais ou uma resposta ao quadro institucional. O objetivo é mostrar tal caminho a partir de uma construção entre comportamento pro-social dos gestores e empreendedorismo institucional como uma possível resposta a este paradoxo. Apresenta-se, assim, o empreendedor social, no contexto de ações proativas de RSC, como o indivíduo possuidor de comportamentos pro-sociais, no sentido de que busca promover práticas e ações responsáveis que vão além do exigido pela lei e pelas normas sociais. Considerando que os indivíduos percebem o contexto de distintas formas - sendo estas únicas e incompletas -, a emergência de posturas proativas em relação à RSC transcende o esperado pelos distintos sistemas de negócios e revelam uma postura mais explícita, que pode estar relacionada à existência de um comportamento pró-social por parte dos gestores ao balizarem suas ações pelo bem da coletividade e ampliando o seu escopo de visão para além das expectativas dos stakeholders. Assim, empreendedores institucionais que engajam no desenvolvimento de iniciativas de RSC possuem recursos e interesses na modificação das práticas institucionalmente estabelecidas e, assim, são capazes de conduzir a empresa a um caminho sustentável. Muito em parte, acredita-se que tais indivíduos possuam traços inegáveis de comportamento pró-social, na medida em que utilizam seus recursos e interesses em iniciativas de bem comum e não somente para os propósitos individuais. O presente ensaio não pretende esgotar as discussões acadêmicas em relação à responsabilidade individual, nem mesmo apresentar o conceito de comportamento pró-social como normativa única para os estudos neste âmbito. O propósito aqui é o de levantar insights e possibilidades para a compreensão de como pode ser tratada a responsabilidade individual dos gestores.


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