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Resumen de Morbidade neonatal dos recém-nascidos pré-termo tardios comparados aos de termo precoce

Nuno Lourenço, Marcos Henrique Fernandes, Clara Gomes, Lilian Cristina Rezende

  • português

    DOI: 10.15448/1980-6108.2017.1.25876Objetivos: Avaliar e comparar a morbidade neonatal entre recém-nascidos pré-termo tardios (RNPT-T) e recém-nascidos de termo precoce (RNT-P).Métodos: Estudo transversal retrospetivo, incluindo nascidos vivos em uma maternidade hospitalar de referência regional em Portugal, nos anos de 2014 e 2015, com idade gestacional entre 340/7 e 386/7 semanas. Os RNPT-T (340/7 - 366/7semanas) foram considerados casos e os RNT-P (370/7 - 386/7 semanas) foram considerados controles. Foram excluídos recém-nascidos com malformações congênitas, ausência de acompanhamento pré-natal e internação por motivo social ou causa materna. Foi avaliada e comparada a morbidade neonatal entre os dois grupos, utilizando o teste t de Student para comparação entre médias (variáveis contínuas) e o Qui-quadrado ou teste de Fisher para comparação entre variáveis categóricas. As odds ratio (OR) com seus respetivos intervalos de confiança (IC) 95% foram ajustadas (ORa) ao peso de nascimento, tipo de parto, patologia materna e gemelaridade. Considerou-se o valor p<0.05 como estatisticamente significativo.Resultados: Foram avaliados 1.745 recém-nascidos, sendo 324 casos (RNPT-T) e 1.421 controles (RNT-P). Os RNPT-T associaram-se a maior frequência de hipertensão materna e diabetes gestacional e maiores taxas de gemelaridade e de cesariana. Os RNPT-T tiveram também um maior risco de necessidade de reanimação (OR=2,0 IC95% 1,3-3,0); hipoglicemia (ORa=4,9 IC95% 2,9-8,2); hiperbilirrubinemia (ORa=4,8 IC95% 3,7-6,2), taquipneia transitória (ORa=6,4 IC95% 4,0-10,3); dificuldades alimentares (ORa=6,6 IC95% 4,8-8,9); sepsis (ORa=4,4 IC95% 4,8-8,9); permanência hospitalar ≥5 dias (ORa=8,6 IC95% 6,6-11,3); e menor taxa de aleitamento materno exclusivo (ORa=0,2 IC95% 0,15-0,3).Conclusões: Em comparação aos RNT-P, os RNPT-T apresentaram maior risco de morbidade. Este estudo reforça a necessidade de um seguimento clínico apropriado aos RNPT-T no período neonatal.

  • English

    DOI: 10.15448/1980-6108.2017.1.25876Aims: To evaluate and compare neonatal morbidity between late-preterm infants (LPTI) and early term infants (ETI).Methods: Retrospective cross-sectional study, including live births at a regional referral maternity hospital in Portugal, in the years 2014 and 2015, with gestational age between 340/7 and 386/7 weeks. LPTI (340/7-366/7 weeks) were considered as cases and ETI (370/7-386/7 weeks) were considered controls. Neonates with congenital malformations, lack of prenatal care and hospitalization for social/maternal reasons were excluded. We evaluated and compared neonatal morbidity between the two groups, using Student's t-test for comparison between means (continuous variables) and Chi-square or Fisher's test for comparison between categorical variables. Odds ratio (OR) was calculated and adjusted (aOR) to birth weight, maternal disease, type of birth and multiple pregnancy. A value of p <0,05 was considered of statistical significance.Results: A total of 1,745 neonates were evaluated: 324 cases (LPTI) and 1,421 controls (ETI). LPTI was associated with a higher frequency of maternal hypertension and gestational diabetes and higher rates of twinning and cesarean section. LPTI also had a higher risk for resuscitation (OR = 2.0 - 95%CI 1.3-3.0); hypoglycemia (aOR = 4.9 - 95%CI 2.9-8.2); hyperbilirubinemia (aOR = 4.8 - 95%CI 3.7-6.2), transient tachypnea (aOR = 6.4 - 95%CI 4.0-10.3); eating difficulties (aOR = 6.6 - 95%CI 4.8-8.9); sepsis (aOR = 4.4 - 95%CI 4.8-8.9); hospital stay ≥5 days (aOR = 8.6 - 95%CI 6.6-11.3); and lower exclusive breastfeeding rate (aOR = 0.2 - 95%CI 0.15-0.3).Conclusions: In comparison to ETI, LPTI presented a higher risk of morbidity. This study reinforces the need for appropriate clinical follow-up of LPTI in the neonatal period.


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