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Nanopartículas de plata en envases de uso alimentario

  • Autores: Alberto Frutos Pérez Surio, Alicia Casasolas Oliver
  • Localización: Revista de Salud Ambiental, ISSN-e 1697-2791, Vol. 15, Nº. 2, 2015 (Ejemplar dedicado a: El Suelo: un Reto para la Salud), págs. 80-87
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Nanopartículas de prata em embalagens alimentares
    • Silver nanoparticles in food packaging
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las nanopartículas de plata son uno de los productos más utilizados en nanotecnología, un sector que está en pleno auge. En este trabajo se revisa la utilización de este tipo de productos en envases con materiales de uso alimentario y su posible toxicidad. La cantidad de plata liberada desde estos envases depende de los cambios en factores como el pH del medio, la temperatura y el tiempo de exposición. La liberación de Ag+ se debe a la oxidación de las nanopartículas, y este proceso puede estar favorecido por el calentamiento en microondas de los envases que contengan estas nanopartículas con propiedades biocidas.

      El efecto adverso mejor descrito en seres humanos en relación con la exposición crónica a plata es la argiria (una decoloración gris azulada permanente de la piel o los ojos). En las evaluaciones de riesgo para la población general, la Organización Mundial de la Salud ha establecido un nivel sin efectos adversos observables en relación con la suma de todas las vías de exposición de 5 μg/kg de peso corporal/día. La Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria (EFSA) recomienda no exceder los límites de migración especí cos para el grupo de 0,05 mg/L y 0,05 mg/kg en agua y alimentos, respectivamente.

      Desde la EFSA se ha propuesto la creación de un registro de aplicaciones de nanotecnologías en el sector de la agricultura, alimentos y piensos para recoger la información necesaria para la evaluación de estos riesgos emergentes. Se hace necesaria una visión holística desde las autoridades competentes en materia de salud ambiental, de seguridad alimentaria y de productos químicos

    • English

      Silver nanoparticles are one of the most used products in the booming nanotechnology sector. In this article we review the use of such products in food packaging materials and their potential toxicity. The amount of silver released from these containers depends on factor changes such as the pH of the medium, temperature and exposure time. The release of Ag+ is due to oxidation of the nanoparticles, and this process can be favored by microwave heating of packages containing these nanoparticles having biocidal properties.

      The best-described adverse effect in humans of chronic exposure to silver is argyria (a permanent bluish-grey discoloration of the skin and/or eyes). In risk assessments for the general population, the World Health Organization has set a non-observable adverse effect level with regard to the sum of all exposure routes of 5 μg/kg body weight/day. The European Food Safety Authority (EFSA) recommends not exceeding the group-specific migration limits of 0.05 mg/l and 0.05 mg/kg in food and water respectively.

      The EFSA has proposed setting up a register of applications of nanotechnologies in the agricultural, food and feed sectors to obtain the information needed to assess these emerging risks. A holistic approach from the competent authorities to environmental health and food and chemical safety is required

    • português

      As nanopartículas de prata são um dos produtos mais utilizados em nanotecnologia, um setor em franca ascensão. Neste trabalho é efetuada uma revisão sobre a utilização deste tipo de produtos em embalagens de contacto com alimentos e a sua possível toxicidade. A quantidade de prata libertada por estas embalagens depende de fatores como o pH do meio, a temperatura e o tempo de exposição. A libertação de Ag+ deve-se à oxidação das nanopartículas e este processo pode ser favorecido pelo aquecimento em microondas das embalagens que contenham estas nanopartículas com propriedades biocidas.

      O efeito adverso melhor descrito em seres humanos relacionado com a exposição crónica a prata é a argiria (uma coloração cinzaazulado permanente da pele e/ou dos olhos). Nas avaliações de risco para a população em geral a Organização Mundial de Saúde estabeleceu um nível sem efeitos adversos observáveis em relação com a soma de todas as vias de exposição de 5 μg/kg de peso corporal/dia. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) recomenda não exceder os limites de migração específicos para o grupo de 0,05 mg/l e 0,05 mg/kg na água e nos alimentos, respetivamente. A EFSA propôs um registo de aplicações de nanotecnologias nas áreas da agricultura e alimentação humana e animal para a recolha de informação necessária à avaliação destes riscos emergentes. É necessária uma visão holística por parte das autoridades competentes em matéria de saúde ambiental, de segurança alimentar e de produtos químicos


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